17 de agosto de 2015

Opinião: Throne of Glass de Sarah J. Maas



Celaena é uma assassina com alma

Quando decidi ir conhecer a Sarah J. Maas, decidi comprar dois dos seus livros (o outro foi A Court of Thorn and Roses) e dediquei o meu fim-de-semana a ler de forma a ir ao evento com um pequeno sumário do seu trabalho. Este livro serviu perfeitamente esse propósito.
Celaena é convidada a lutar num torneio que se parece com The Hunger Games com a execeção do facto que os oponentes estão a ser assassinados por algo que se esconde nas trevas e ninguém sabe o que é. O perfeito estilo de escrita convida-nos a mergulhar nas aventuras de Celaena com atenção ao detalhe. A escrita é simples e fácil de compreender, como devia de ser: num mundo onde a magia permanece mas é abolida e os que a usam são sentenciados à morte, não existe forma de a escrita ser complexa e dar dores de cabeça com o excesso de vocabulário novo.

Os capítulos finais são de partir o coração: o duelo final só resulta em dor, ossos partidos e mortes – até de outros mundos. Normalmente, existe a necessidade de apressar estes eventos porque o livro está quase a acabar mas não senti isso aqui, o que eu acho que é extraordinário. Voando do ponto de vista de Celaena, para Chaol e para Dorian, as cenas finais foram muito bem escritas.

A mitologia é-nos introduzida com uns detalhes aqui e ali, o que dá oportunidade ao leitor de entender o que é mas sem mais explicações por parte dos personagens: eles fazem e nós entendemos o que aconteceu.

O próximo livro é Crown of Midnight e mal posso esperar para ver o que acontece a Celaena. 

(Este é um review traduzido autorizado)

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