31 de dezembro de 2015

Os livros de 2015

A poucas horas do novo ano, aqui estão os livros que consegui ler este ano de 2015.

1 - Outlander (Cross Stitch) de Diana Gabaldon


2 - Gone Girl de Gillian Flynn


3 - City of Glass de Cassandra Clare


4 - If I Stay de Gayle Forman


5 - Vampire Academy de Richelle Mead


6 - The House of Silk de Anthony Horowitz


7 - Anna and The French Kiss de Stephanie Perkins


8 - Where She Went the Gayle Forman

9 - Dragonfly in Amber de Diana Gabaldon


10 - Moriarty de Anthony Horowitz


11 - Lola and The Boy Next Door de Stephanie Perkins


12 - The Night Manager de John Le Carré


13 - Throne of Glass de Sarah J. Maas


14 - City of Fallen Angels de Cassandra Clare



15 - The Raven Boys de Maggie Stiefvater



16 - A Court of Thorns and Roses de Sarah J. Maas



17 - Crown of Midnight de Sarah J. Maas



18  -Isla and The Happily Ever After de Stephanie Perkins



19 - The Great Gatsby de F. Scott Fitzgerald



20 - City of Lost Souls de Cassandra Clare



21 - High-Rise de J. G. Ballard



22 - Heir of Fire de Sarah J. Maas


23 - On Writing de Stephen King



24 - Queen of Shadows de Sarah J. Maas



25 - Percy Jackson and the Titan's Curse de Rick Riordan



26 - Poison Study de Maria V. Snyder



27 - Harry Potter y la Piedra Filosofal de J. K. Rowling



28 - The Bronze Horseman de Paullina Simmons



29 - Red Queen de Victoria Aveyard



30 - Percy Jackson and the Battle of the Labirinth de Rick Riordan


1 de dezembro de 2015

Novembro: NaNoWriMo

NaNoWriMo significa National Novel Writing Month e durante o mês passado (é verdade, já estamos em dezembro) dediquei-me a escrever um livro de 50,000 palavras. Objetivo alcançado.
Agora, partilho com vocês os vídeos (quase) diários que fiz ao longo do mês:

Introdução



Dia 1



Dia 2



Dia 3



Dia 4



Dia 5



Dia 7



Dia 8



Dia 13



Dia 16



Os últimos dias do NaNoWriMo

23 de outubro de 2015

Voltar a ler: Harry Potter e a Pedra Filosofal


Como treino de Espanhol, decidi ler uma das minhas sagas favoritas: Harry Potter. Para quem quer aprender línguas, não há nada melhor que começar com um livro que já conhecem, uma vez que já se conhece a história e o foco será então as palavras desconhecidas.
Faz uma década que li este livro. Não tinha muitas memórias, apenas as imagens lindas do filme, que ficará para sempre na minha recordação. Mas o livro... o livro é outra coisa. Depois de saber o que acontece ao fim de 7 livros, depois de ter visto todos os filmes, depois de saber o passado e vida de J.K. Rowling, Harry Potter ganha uma dimensão diferente.
Como treino, vou continuar a ler estes livros que mudaram a minha infância e início de adolescência, numa altura em que estou a virar adulta. Ler livros infantis nunca soube tão bem.

Alguém gostaria de me recomendar algum livro para ler em Espanhol? Sugestões são sempre bem-vindas.

19 de setembro de 2015

Opinião: Queen of Shadows de Sarah J. Maas



Pode ficar melhor?

Então… Queen of Shadows… Meu Dorian, meu querido, meu príncipe, meu rei! O primeiro capítulo começa com ele e o meu coração estremeu e partiu-se um bocadinho. Só um bocadinho. Mas depois temos Aelin (eu ia escrever Celaena, mas acho que agora faz mais sentido chamá-la Aelin), destemida, corajosa, icónica, esperta. Ela é a alma do livro e não conseguiria imaginá-lo de outra forma.

Heir of Fire colocou uma “lista de afazeres” para fazer neste livro. Ganhar a Wyrdkey: feito. Matar Arobynn: feito. Matar o Rei: feito. Libertar Dorian: feito. Ela fez isso tudo e muito mais. O mais incrível de tudo, eu acho, foi o facto de podermos ver o final de um capítulo nas suas vidas e um novo a começar. O final foi maravilhoso. Podia imaginar uma daquelas vistas de Narnia porque essa é uma das coisas mais lindas que eu já vi num filme.

Os truques que Aelin faz neste livro são incríveis. Desde a perspicácia que foi o resgate de Aedion até ao momento em que ela luta com Manon… perfeito. Por falar naquela luta: não estava à espera que fosse acontecer neste livro, talvez no próximo, mas foi tão épica que me roubou o ar e eu estava a torcer por ambas.

Os momentos de flirt entre Rowan e Aelin foram épicos e frustrantes. Por que é que eles não se beijam logo? Também estava rir. Aelin é tão perfeita em tudo o que faz. Aedion, por outro lado… ele tem o temperamento de Aelin e por vezes era irritante mas mesmo assim eu gostei dele. Como um irmão, tão fofo e protetor em relação a ela. Awn.

Chaol… ainda não gosto dele. Eu nem sei como é que foi possível ter gostado dele em Crown of Midnight mas por amor de Deus! Ele é teimoso. Ele tem as suas razões, eu sei, mas eu não sei como é que alguma vez shippei ele com Aelin/Celaena. Contudo, a sua dedicação e lealdade a Dorian é notável. Eu shippo esse bromance.

Manon teve os seus desafios para enfrentar neste livro, e muito bons que eles foram. Eu acho que ela é como a Celaena no primeiro livro, só que ela tem mais cem anos. Ela evoluiu muito neste livro, compreendendo muito mais as coisas e o seu coração começou a mostrar emoções. Também merece um momento “awn”. Uma das coisas mais interessantes sobre ela foi quando ela conheceu Dorian: o príncipe Valg deixou Dorian tomar o controlo do seu corpo para Manon não perceber que afinal ele era um Valg. Esse foi um momento de claridade – para Dorian e para mim – e também de alívio, depois de todos aqueles capítulos demoníacos.

O final foi tão épico! Ainda estou atónita com a quantidade de coisas que aconteceram no final! Tão magnificente, tão lindo e trágico. Mal posso esperar para ler o próximo livro porque eu quero ver Aelin e a sua Corte em Terrasen, com Dorian como um aliado. Isso será interessante. Quero ver a Rainha de volta ao trono que ela merece. 

18 de setembro de 2015

Opinião: On Writing de Stephen King



Não foi o que estava á espera mas gostei.

O primeiro livro de Stephen King que eu li. De alguma forma, senti que o conheci porque o estilo de escrita define uma pessoa. Este livro é mais um livro de memórias do que um livro para ensinar a escrever. As pessoas falaram muito em como ele dá dicas mas eu encontrei tantas e o que me entristece é que este livro nem é sobre isso.

Ele escreve sobre o seu percurso de escrita – desde o início. As suas dicas são conselhos e conhecimentos que ele foi adquirindo ao longo da sua vida mas se podemos aprender alguma coisa deste livro é que não há regras no que respeita à escrita. Sim, é possível seguir certas regras (o seu foco é na gramática e no vocabulário) mas o resto é por nossa conta.

No final, não foi o que estava à espera mas não fiquei desapontada. Ele escreve como se estivesse a falar connosco sobre escrita enquanto tomamos um chá. Foi o quanto eu me senti próxima a ele. Penso que não aproveitei este livro como eu queria mas também acho que tirei algum do seu conhecimento sobre a escrita para as minhas próprias histórias, o que é algo incrível. Provavelmente, não irei ler mais nada da sua autoria – não são fã de terror – mas agora sei como o seu processo de trabalho funciona e essa é uma das melhores espreitadelas que podia pedir. 

17 de setembro de 2015

Os últimos 5 livros do Goodreads Reading Challenge de 2015

YAY! Acabei o Goodreads Reading Challenge este ano! O meu objetivo era ler 25 livros. Aqui está a Parte 1 e a Parte 2 deste desafio.

Aqui estão os últimos cinco livros:

21 - High-Rise de JG Ballard

Não gostei deste livro, mas o que valeu é que foi pequenino.


22 - Heir of Fire de Sarah J. Maas

É incrível como esta autora consegue fazer sempre o seu melhor nesta série


23 - On Writing de Stephen King

Gostei mas não amei.



24 - Queen of Shadows de Sarah J. Maas


O livro que vem logo a seguir a Heir of Fire. Fantástico. Brilhante.


25 - Percy Jackson and The Titan's Curse de Rick Riordan

Preciso de acabar de ler esta série o mais rápido possível porque não gosto muito da escrita, mas uma vez que foi uma promessa, lá terá que ser.



E agora queria falar um pouquinho do Reading Challenge. Eu só aderi em completo o ano passado (em 2013 eu participei, mas como só comecei em abril, decidi que só iria participar a sério em 2014) e todos os anos tenho tentado aderir. É uma forma de me pôr a ler, porque caso contrário teria muito menos tempo. Leio sempre que posso - quando estou a ir a algum lado, nas filas de espera do supermercado, antes de ir dormir - porque eu gosto muito de ler. O Reading Challenge ajuda-me a ver o meu potencial de leitura. O reading challenge, de acordo com os livros que queremos ler ao longo do ano, avisa-nos se estamos atrasados na leitura ou muito avançados. Neste caso, de acordo com o que ele diz, eu ainda tenho potencial de ler mais 8 livros este ano. Muito provavelmente serão muitos mais do que isso (assim espero) mas eu gosto do facto de ter um desafio para completar com algo que eu adoro fazer: ler. 
Por isso, se vocês não encontram motivação para ler, acredito que o Reading Challenge irá criar essa motivação. Para além disso, é muito fofo ver a barra dos livros lidos encher a pouco e pouco. 


1 de setembro de 2015

Opinião: City of Lost Souls de Cassandra Clare



O enredo complica-se…

Cassandra tem esta maneira de nos encantar ao longo dos seus livros e é possível ver a sua evolução como escritora o que é incrível e acredito que isso é uma das coisas mais extraordinárias que um leitor pode experienciar enquanto lê um livro que faz parte de uma saga.

Clary é tão forte, coisa com que fiquei bastante satisfeita porque eu tinha-a sempre visto como a pequena adolescente que não sabia o fazer num mundo cheio de monstros. Afinal ela consegue tomar conta de si mesma. Assim como Simon: ele sempre será o meu personagem favorito, não há dúvidas. Ele é engraçado e fofo e neste livro ele é um verdadeiro guerreiro, convocando o anjo, desafiando a sua ira e defendendo não apenas aqueles que ele ama mas também ele próprio.

Alec e Magnus… bem, o que posso dizer? Mas que raios! Eu entendo o ponto de vista de ambos mas estou zangada com o Alec apesar de ter sido claro que ele nunca tinha considerado a proposta.

Sebastian é uma coisinha horrível. Eu já pensava que Valentine era maluco, mas Sebastian chega a outro nível, tentando viver duas vidas ao mesmo tempo. Impossível.

Jocelyn, por outro lado, apesar de ela ter sido a chave nos três primeiros livros, perdeu o seu charme agora que está viva, acredito. Ainda não sei o que esperar dela mas não estou à espera de muito. Acho que o seu passado é muito mais interessante do que ela é agora ou no futuro.

Tenho apenas City of Heavenly Fire para ler. Já me sinto nostálgica desta saga que aprendi a amar. 

(Este é um review traduzido autorizado)

31 de agosto de 2015

Opinião: Heir of Fire de Sarah J. Maas



Simplesmente uau

O terceiro livro. É incrível, especialmente sabendo que o quarto chega em Setembro e eu já o pré-encomendei.

Celaena – ela nunca irá parar de ser a minha Celaena, não interessa se os outros personagens a chamam por um nome diferente – cresceu tanto neste livro, depois da devastação que foi Crown of Midnight. Gostei de ver o seu crescimento neste livro e agora… temos a mesma idade! Quanto fantástico é isto? Existe uma altura em que começamos a ler YA e as personagens são mais velhas do que nós e depois… vem o tempo em que os personagens têm a mesma idade que nós. É tão fantástico!

Dorian… O meu pobre e doce príncipe Dorian também evoluiu muito neste livro. O seu amor (ou o que lá fosse) com Sorcha foi tão puro e natural que eu comecei realmente a torcer por eles. Mas não era para acontecer. É crucial dizer aqui que enquanto Dorian cresceu como personagem (ele era apenas um príncipe no primeiro livro mas agora ele age como um rei), não se pode dizer o mesmo de Chaol. Entendo o seu sacrifício mas até ao final do livro não sabia com que linhas ele se cozia. É assim tão difícil decidir?

O Rei… agora estou com muito medo dele, especialmente depois do que ele fez com o seu próprio filho. Vou estar muito triste quando ler o próximo livro porque eu saberei o que está a acontecer com Dorian e é tão injusto! Não toquem no meu bebé!

Agora… novos personagens! Temos Rowan, o treinador de Celaena que depois se torna muito mais do que isso. Ele parece um pouco rude no início mas depois percebemos que é o facto de ele ser imortal que o fez assim: ele já passou por muito.
Também temos Aedion e vamos mencionar o facto de que Celaena tem andado rodeada de rapazes muito lindos desde pequena. Ele é o seu protetor, amigo e cresceram juntos. O que faz dele irmão, protetor, possível rei, talvez. Vamos admitir: todos eles – Dorian, Chaol, Rowan e Aedion – são possíveis reis para uma rainha como Celaena.

Adorei absolutamente este livro; mal posso esperar para ler Queen of Shadows!

Opinião: The Great Gatsby de F. Scott Fitzgerald



Uma história linda com um fim trágico

A primeira vez que me encontrei com o nome do livro foi porque o Leo DiCaprio seria o protagonista. Vi o filme, apaixonei-me e desde então queria comprar o livro. A canção Young and Beautiful de Lana Del Rey esteve a perseguir-me o tempo todo em que estava a ler o livro o que fez tudo muito mais especial e cada vez que Gatsby aparecia eu imaginava DiCaprio e as cenas do filme eram revividas na minha mente.

O livro que comprei era pequeno (210 páginas) e só depois descobri que The Great Gatsby era na verdade 180 páginas e o resto era material extra sobre Scott (apesar de eu gostar de o chamar de Fitz, ainda estou a tentar perceber o porquê de ninguém o chamar assim, vou chamá-lo de Scott porque todos o conhecem assim). Li esse material extra e descobri que Scott escreveu um dos meus contos favoritos (na verdade vi o filme, não tinha ideia que era um conto): O Estranho Caso de Benjamin Button. Mesmo sem saber, Scott tem sido um dos meus escritores favoritos e eu nem sabia disso. É hora de dizer aquela palavra que começa por “m”.

Sobre Gatsby: nem tenho palavras para dizer como este livro é uma montanha russa. E quanto doloroso ele é. Ainda me lembro de ter visto o fim do filme e ter ficado em choque (DiCaprio gosta de morrer na água) mas o livro dói muito mais! No final, partimos sozinhos. Gatsby tinha aquela vida com um único objetivo: estar com Daisy; mas no final todas aquelas pessoas que amavam as suas festas não retribuiram a generosidade. Cruel.

Uma das minhas leituras favoritas este ano. De certeza que vou ler mais coisas de Scott. Afinal, ele escreveu tanto que eu não me vou queixar de não ter nada para ler. 

(Este é um review traduzido autorizado)

30 de agosto de 2015

Opinião: High-Rise de J.G. Ballard



Lento e entediante.

Para um psicólogo, este livro pode ser interessante. A história de Ballard também é interessante mas talvez pelo facto de ter nascido no fim do século tenho uma opinião diferente do mundo que nos rodeia e não consegui identificar-me com a história. Dito isto, não me vou focar tanto no enredo como tinha pensado quando inicei o livro. Era demasiado lento para ser interessante.

Existem duas maneiras de ler este livro: o arranha-céus como protagonista ou com os personagens como protagonistas. A maneira como o arranha-céus está construído é mais interessante porque mostra como as classes sociais trabalham: como uma pirâmide na Era Medieval. A introdução de Ned Beduman ajuda muito, especialmente se for lida antes e depois do livro.

Os comportamentos dos seus habitantes são o foco principal o que faz as coisas mexerem-se mas não esperem muita ação. Também não acredito que todos os humanos tornar-se-iam em seres egoístas, canibais e esquizofrénicos quando confrontados com tal situação. Também não é realístico. Pelo menos, já não é. Ainda acredito que existe algo de bom nas pessoas e o que aconteceu ali dentro foi a exceção, não a norma.

Definiria este livro como muito futurístico, uma visão de um possível apocalipse, ou uma visão antiga, não deste século. 

(Este é um review traduzido autorizado)

Opinião: Isla and The Happily Ever After de Stephanie Perkins



Estava à espera de mais. Mas estou de volta a Paris!

O ciclo termina: Anna, Lola e Isla – a trilogia perfeita – acaba com esta última. Antes de falar das coisas más, tenho que admitir que os crossovers de personagens que Stephanie Perkins faz de um livro para o outro são maravilhosos e fazem-nos chorar.

Agora vamos às coisas que eu não gostei neste livro: talvez tenha sido minha culpa mas eu cansei-me da Isla muito depressa – provavelmente porque este género de livros dura 3/4 dias mas devido ao facto de que estava a trabalhar as minhas horas de leitura foram dedicadas a… trabalhar. Não me estou a queixar, mas esta não é a primeira vez em que estou a ler um livro e a trabalhar (não ao mesmo tempo) e este género de cansaço nunca aconteceu. Então talvez tenha sido o tempo e a personagem.

Apercebi-me de imediato que algo de mau ia acontecer muito rapidamente porque a história começa ao contrário: na página 100 eles já estavam apaixonados e a namorar e ter o melhor tempo das suas vidas. Algo de mau ia acontecer e a maneira como foi, foi horrível e fez-me chorar. Mas a distância dos personagens depois disso foi entediante.

Isla é interessante na maneira que me fez lembrar de Anna e Josh fez-me lembrar de Cricket. Ela não é aquela personagem única como a Lola mas acredito que posso identificar-me com ela porque ela é uma adolescente no último ano e não sabe o que quer fazer a seguir – ir para a universidade, claro, mas que curso? Eu fui assim no meu último ano.

Josh é mais amigável que Cricket mas não fiquei caídinha por ele da maneira que aconteceu com St. Clair. Porque St. Clair é único. Mas ele tem este coração quente e é paciente e gosta de desenhar. Sério, ele é quase o namorado fictício perfeito.

Em conclusão, acredito que não apreciei este livro tanto como os outros mas isso não significa que não foi bom – foi mas não é o meu favorito. Acho que foi entediante, em comparação com os outros dois. De qualquer das formas vou sentir muita falta destes livros e mal posso esperar pelo próximo livro de Stephanie. Por favor, Stephanie, escreve!

(Este é um review traduzido autorizado)

28 de agosto de 2015

A maratona de Agents of S.H.I.E.L.D.



Sou uma fã da Marvel, mas não sou a sua fã N.º1. Não sei os nomes de todos os super-heróis mas gosto dos enredos e o facto de, de momento, estarem a causar uma grande revolução no mundo cinematográfico.
Mas, eu sou uma grande fã da Agent Carter. Foi ela que me fez ver S.H.I.E.L.D. The Avengers e Thor também. Eles são os responsáveis por eu ter começado a ver a série.

Então porquê esta série e não continuar a ver os filmes da Marvel? Bem, vamos apenas dizer que a série é única: conecta factos dos filmes e conecta o enredo com o que está a acontecer nos filmes. Não é apenas uma série: é uma peça num puzzle muito maior, o que faz dela uma série incrivelmente fantástica e divertida de se ver. Para além disso, tem as suas próprias personagens, enredo e ritmo. Pessoas que não vêm os livros não vão ficar no escuro.

Estou muito agradecida aos criadores. Cada episódio é como um mini-filme: começa, evolui e acaba. Contudo, os cliffhangers de “voltaremos dentro de momentos” é tão maravilhoso! É como ver um mini-filme cada semana. Bem, cada dia, pelo menos para mim. 

Vamos então para as personagens: no início, eles não colavam – a equipa estava a tentar construir as suas próprias raízes e conhecerem-se uns aos outros – mas a meio da primeira temporada as personagens já estão tão conectadas que cada reviravolta era dolorosa, não apenas de ver, mas também para eles.
Sim, cliffhangers, reviravoltas, corações a serem partidos. A série tem isso tudo.

Depois de duas semanas a ver Agents of S.H.I.E.L.D., posso admitir que não sei o que vou fazer agora, para além de pensar nestes maravilhosos, únicos, divertidos e complexos personagens. 

(Este é um review traduzido autorizado)

27 de agosto de 2015

Opinião: Crown of Midnight, de Sarah J. Maas



Nunca li um livro que tivesse tantas reviravoltas dentro das suas 400 páginas.

O cliffhanger de Throne of Glass foi promissor. Tenho que admitir que quase dormi em algumas partes pela falta de ritmo devido às descrições – por vezes, eram demasiado longas.

Celaena é corajosa neste livro, muito mais adulta do que no anterior. Chaol foi uma grande surpresa para mim: ele sabe o que quer mas a presença do seu pai neste livro abalou um pouco as coisas, mas não demasiado. Tal e qual como Roland. Aquele rapaz apareceu e 50 páginas depois já estava a ir embora. Estava à espera de mais vindo dele mas tenho a certeza que irei vê-lo nos próximos livros.

No início, estava com medo que Dorian fosse morrer! Até ao momento em que os seus poderes revelan-se e ajudaram Celaena. Agora que estou a escrever isto faz perfeito sentido: ele é gelo, ela é fogo. Oh, consigo ver uma música da Lana del Rey aqui.

O que aconteceu a Nehemia foi uma grande surpresa e o facto de a Rainha Elena estar de volta também: estou a mencioná-las ao mesmo tempo porque acredito que há uma semelhança entre elas. Irei sentir falta de Nehemia, irei mesmo. Contudo, foi possível ver que a sua morte foi um meio para o fim e Celaena foi para aquele lado negro dela apenas para voltar mais imperdoável e determinada do que nunca. Isso será bem necessário nos próximos livros, tenho a certeza disso.

O enredo foi convincente, envolvente e queria ter tido mais tempo para o livro do que realmente tive. Mas mesmo assim este livro fez muitas viagens de comboio, viagens de metro e viagens de autocarro comigo.
Heir of Fire já está na minha prateleira, pronto para ser lido.

(Este é um review traduzido autorizado)

26 de agosto de 2015

Opinião: A Court of Thorns and Roses de Sarah J. Maas



Não é dos meus favoritos

Sarah J. Maas é provavelmente a escritora de YA mais influente no mundo fantástico. Throne of Glass foi envolvente e cheio de força. Acredito que ainda estou muito conectada a Celaena e Feyre é tão diferente. Por exemplo, ela não é sarcástica e engraçada – ela está enterrada em problemas. A falta de empatia pela fada que matou foi de partir o coração. Não consegui encontrar uma forma de me conectar a ela.

Contudo, existem outros personagens: Tamlin, por exemplo. Ele é tão misterioso com aquela máscara e as profecias que revelam um final verdadeiro. A relação de ambos começa a evoluir o que leva a algo lindo e o meu coração doeu quando via a confiança dele nela e vice-versa.
Lucien, no início, era um vilão… mais ou menos. Não sabia onde é que ele se colocava mas no final ele mostrou quem verdadeiramente é.

Agora vamos falar dos verdadeiros vilões porque esses são absolutamente revoltantes. Não confiava em Rhysand mas ele começou a revelar-se e, apesar de permanecer um vilão, ele não é malvado como Amarantha. Ela é poderosa e traiçoeira, foi como ela conseguiu todo aquele poder. Ela tentou arruinar Tamlin e matar Feyre mas no final o amor verdadeiro venceu. O seu marco mostrou quem ela verdadeira é, e que aquele sorriso e todos os escravos são apenas uma parede que ela usa de forma a ter o que ela deseja e atrair fadas para o seu reino.

Em conclusão, gostei da história mas não me senti conectada com os personagens principais o que fez a leitura ligeiramente pesarosa, ao contrário de Throne of Glass. Ainda acho que o próximo livro (será lançado em Maio de 2016) será lindo e estou na esperança de que este tenha sido o começo de algo muito mais interessante.

(Este é um review traduzido autorizado)

25 de agosto de 2015

Opinião: The Raven Boys, de Maggie Stiefvater



Estava à espera de muito mais

Por vezes lemos um livro que muda as novas e outras vezes nós lemos e livro é isso – apenas leitura.

Stiefvater tem um estilo de escrita muito peculiar que é difícil de entrarmos – consegui entender isso e este é apenas o primeiro livro dela que estou a ler da sua autoria. Tenho que dizer que o livro não me transportou para o seu mundo; senti que estava apenas a ler páginas com muito detalhe e nenhuma ação. Li-o no meu Kindle então posso dizer que demonstrei o mínimo interesse quando já estava a 80% do livro. Isso não é um bom sinal.

Blue vem de uma família de psíquicas e os seus poderes funcionam como uma bateria para os poderes das outras pessoas. A sua habilidade é muito interessante e fiquei interessada nisso. Gansey também vai ser muito importante para a narrativa mas este livro não mostrou isso – apesar o início, em que mostra o futuro da saga muito claramente. As outras personagens também são interessantes, especialmente a família da Blue mas eu não acho que vamos vê-las de novo; os amigos de Gansey são misteriosos, com muitos problemas mas nós nem sabemos metade deles.

Vou ler o próximo livro? Sim, porque o final mostrou o final de um capítulo mas deu-me um sentimento de “já acabou?” Não tenho a certeza quando é que vou ler o próximo mas quero ver o que vai acontecer a Gansey e Blue.

24 de agosto de 2015

Opinião: City of Fallen Angels de Cassandra Clare



Cassandra Clare continua a surpreender com cliffhangers que podemos apenas ver na TV.

Tenho que admitir: não sou a fã N.º1 de Cassandra Clare e das suas sagas (The Mortal Instuments, ainda não li The Infernal Devices.) Contudo, continuo fascinada quando ela escreve aqueles cliffhangers que nos fazem esquecer de como respirar e fazem-nos querer ler o livro seguinte de imediato.
O quarto livro da saga começa em Nova Iorque. As novas personagens ganham mais tempo no livro, como Simon, Alec e Izzie. Gosto mais destes três do que de Jace. Na verdade, Jace nem é o meu personagem favorito. Gostei do facto de que a história é tão bem mantida pela autora que todas as personagens são essenciais para a narrativa. Absolutamente brilhante, continua assim Cassandra, estás a ir muito bem.
Gostei do livro? Sim. Quero ler o próximo? Sim. Não é a minha saga favorita mas gosto dos personagens e acredito que este livro foi um marco no que toca a personagens secundárias. Para além disso, o cliffhanger foi divino! Consigo imaginar a cena como uma season finale o que é maravilhoso.
Sobre as novas personagens: bem introduzidas, não houve pressa e apesar de não ter havido muito detalhe escrito sobre as suas personalidades, foi possível entendê-las de uma maneira que eu tenho a certeza que vou vê-las mais uma vez.

O enredo não evoluiu tanto como tinha evoluído no livro anterior mas eu gostei da maneira como as coisas estavam a acontecer, sem pressa. Bem escrito, com detalhe e simplicidade, fez a minha viagem para Londres bem confortável.

Também é possível ver que os personagens estão a evoluir as suas personalidades, não apenas a idade. Uma das razões por que eu gosto desta saga é o facto de dar oportunidade de certas personagens crescerem e moldarem a sua personalidade. Cassandra faz isso brilhantemente neste livro. Tenho apenas mais dois livros pela frente e espero conseguir acabar a saga ainda este ano.

(Este é um review traduzido autorizado)

21 de agosto de 2015

Opinião: The Night Manager de John le Carré



As burocracias das nossas vidas
John le Carré e conhecido pelos seus livros de espiões. Pessoalmente, não estava muito interessada no estilo até ouvir que a BBC ia fazer uma adaptação do livro numa mini-série de seis episódios. Peguei nele imediatamente porque eu sou o tipo de pessoa que gosta de ler os livros antes de ver as adaptações (e queixar-me sobre como o filme/série não capta a alma do livro.)

Seguimos Jonathan Pine, um manager noturno, que se voluntaria para espiar Roper, um homem muito poderoso com negócios obscuros que a polícia não consegue apanhar porque cada coisa que ele assina não é a sua assinatura. Jonathan encontra-se sempre com mulheres lindas, duas das quais têm mais ênfase: Sophie e Jed. Ambas são muito diferentes e muito similares. Sophie é uma mulher sábia e Jeb tem aquela chama que é impossível apagar.

A história é fervente, com momentos muito intensos que pensamos que não há volta a dar. Não há um único momento entediante mas torna-se bastante frustrante quando vemos as políticas e burocracias que fazem deste mundo tão selvagem. Os sarcasmos e ironias fazem-nos rir mas também reflete a sociedade em que vivemos – fez-me lembrar José Saramago porque também ele escreve com sarcasmo e ironia – e a conclusão é que na maior do tempo é ridícula. 

(Este é um review traduzido autorizado)

20 de agosto de 2015

Opinião: Lola and the Boy Next Door, de Stephanie Perkins



Stephanie Perkins faz-nos rir e nostálgicos mais uma vez

Estava ansiosa por ler outro livro de Stephanie Perkins. E tive a oportunidade de comprar este livro depois de uma desilusão (Moriarty de Anthony Horowitz). Precisava de um livro que me fizesse rir e deitar para trás o sofrimento que ele tinha criado.
Lola é uma personagem engraçada e invulgar, com muitas aventuras e um balanço terrífico entre os maravilhosos mundos em que ela vive. Ela fez-me rir e esquecer o livro anterior. Durante quatro dias eu estava a viver uma felicidade utópica.

Lola tem pais homossexuais – nada demais de acordo com ela e um grande estalo na cara de qualquer pessoa que acha que o casamento e adoção homossexuais são imorais. Eles são pais perfeitos: demasiado protetores, preocupados e verdadeiros; eu adorei-os. Adorei ainda mais o facto de eles fazerem tartes em casa e terem uma padaria. Por favor, quero trabalhar para eles.

Ela está a namorar esta estrela de rock chamado Max. Ele está entre a estrela de rock e o nerd. Eu ainda não sei como defini-lo por outras palavras para além de não confiável. Apesar de Lola gostar dele e falar sobre todas as coisas boas que ela vê nele, não me convenceu. Muito menos depois de ele insultar Lindsey.
Por outro lado, temos Cricket. Ele partiu o seu coração antes e não confiei nele logo no início apesar de ser óbvio que ele era o “rapaz da porta ao lado.” Contudo, ele começa a mostrar o seu lado fofo e atencioso e de repente eu quero que Lola e Cricket fiquem juntos. Awn.

Uma das coisas que eu mais gostei foram as cenas com St. Clair e Anna. Pensava que os tinha visto pela última vez em Anna and The French Kiss mas estava enganada (ainda bem). Quero ler o último livro da trilogia e voltar a apaixonar-me pelas personagens e pelo estilo de escrita lindo que me faz rir. 

(Este é um review traduzido autorizado)

Os livros para 2019

Novo ano significa novas leituras! Porém, este ano decidi fazer uma coisa um bocadinho diferente. No outro dia olhei para a minha estante e ...