Ver Torchwood é emocionante. Faz-te shippar Captain
Jack Harkness até com uma mesa e estar no casamento de Gwen, mesmo que depois
não nos lembremos de nada. E sim, isto foi um elogio à lá Torchwood.
Esta temporada teve de tudo um pouco, mas eu adorei
especialmente os episódios em que a nossa querida Martha Jones, antiga
companion do Doctor (terceira temporada de Doctor
Who) apareceu. Sério, eu não me importava que ela desistisse do seu
trabalho na UNIT e fosse trabalhar para Torchwood, porque ela é muito diva!
Para além disso, ela sabe mais sobre o Jack que os outros todos e
automaticamente isso torna-se misteriosa para os outros. Foi um ótimo crossover
e uma excelente guest star.
Owen teve muito mais destaque do que na temporada
anterior, e eu adorei isso! Eu já tinha percebido que ele tinha aquela carapaça
para esconder o seu sofrimento, mas por favor, ele entrou em Torchwood da pior
maneira possível: através da morte da sua noiva. Afinal, a sua quase esposa
tinha um alien no seu cérebro e morreu na sala de operações. Quanto horrível é
isso? Contudo, esse nem é sequer o foco, mas sim o facto de ele ter voltado à
vida depois de Jack localizar a outra luva que trazia os mortos de volta.
Acontece que Owen voltou… permanentemente. Tecnicamente, ele tornou-se um
cadáver que se mexe e fala, mas mais nada acontece. Não come nem tem corrente
sanguínea. Quanto estranho é isso? Contudo, deu muito jeito em várias
storylines. Em relação há personagem, ele evoluiu imenso: deixou de ser aquele
desbocado mal-educado, e passou a ser bastante mais maduro. Quem diria que ver
a Escuridão traria algum bom senso!
E não consigo falar de Owen sem mencionar Toshiko.
Céus, a minha nerd mais querida (para além da Felicity Smoak, de Arrow). Ela é tão querida e fofa e eu
fiquei tão triste com o final desta temporada quando ela parte! Ela morreu no
seu trabalho, em sofrimento, mas “um soldado nunca abandona o seu posto”, como
uma personagem disse a Owen. Fiquei imensamente triste. Para mim, ela era
aquela peça fundamental que Torchwood precisava 24/7. Para além disso, vamos
fazer-lhe uma vénia, porque ela construiu uma chave de fendas sónica! Ela podia
ser a mecânica do Doctor! Tenho a certeza que a TARDIS apreciaria imenso.
Gwen casou-se! Finalmente, já não era sem tempo! Eu
fiquei muito feliz por ela, mas quando o Jack interrompeu o casamento eu pensei
que ele iria assumir o lugar do Rhys. Desculpem, mas Jack e Gwen é muita química
contida! (Ou nem por isso) Aquele casamento foi de doidos, mas nós pudemos ver
o quanto dividida ela está em relação a Rhys e Jack. Quero dizer, ela sabe que
Rhys vai estar sempre lá para ela, e é isso que ela quer: alguém para quem
voltar ao fim de um dia de trabalho. Contudo, Jack é o único que a entende
completamente porque ele sabe os traumas que Torchwood causa, ele sabe a
frustração que todos os casos provocam e é o único que aprecia a sua
humanidade. Porém, Gwen fez uma escolha muito bem pensada. Não pensem que eu
não gosto do Rhys, porque eu adoro-o: é divertido e bastante compreensivo e
paciente (sérios, quem é que quereria casar com uma mulher que estava grávida
de um alien? Só o Rhys.)
E Jack teve nesta temporada muitos inimigos: Adam e Captain
John Hart. O pior de todos foi o seu irmão, Gray. Normalmente nunca se pensa
que alguém com os mesmos laços de sangue pode ser tão vingativo, mas Gray
consegue sê-lo, enterrando Jack vivo em Cardiff ainda antes de Cardiff existir.
Mas como Jack é do bem (ás vezes… maior parte do tempo…) ele congelou o irmão
em vez de o matar. Honestamente, eu matava-o, porque ele atirou em Toshiko e
ninguém magoa a minha nerd fofinha!
Ianto teve mais destaque do que na temporada
anterior, sendo uma enciclopédia ambulante maior parte das vezes e aparecendo
muito mais frequentemente, com falas inteligentes e cheias de sentido. Awn,
adoro o Ianto!
Nota da temporada: 8/10
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