8 de setembro de 2014

Opinião: Torchwood - 2ª temporada


Ver Torchwood é emocionante. Faz-te shippar Captain Jack Harkness até com uma mesa e estar no casamento de Gwen, mesmo que depois não nos lembremos de nada. E sim, isto foi um elogio à lá Torchwood.
Esta temporada teve de tudo um pouco, mas eu adorei especialmente os episódios em que a nossa querida Martha Jones, antiga companion do Doctor (terceira temporada de Doctor Who) apareceu. Sério, eu não me importava que ela desistisse do seu trabalho na UNIT e fosse trabalhar para Torchwood, porque ela é muito diva! Para além disso, ela sabe mais sobre o Jack que os outros todos e automaticamente isso torna-se misteriosa para os outros. Foi um ótimo crossover e uma excelente guest star.
Owen teve muito mais destaque do que na temporada anterior, e eu adorei isso! Eu já tinha percebido que ele tinha aquela carapaça para esconder o seu sofrimento, mas por favor, ele entrou em Torchwood da pior maneira possível: através da morte da sua noiva. Afinal, a sua quase esposa tinha um alien no seu cérebro e morreu na sala de operações. Quanto horrível é isso? Contudo, esse nem é sequer o foco, mas sim o facto de ele ter voltado à vida depois de Jack localizar a outra luva que trazia os mortos de volta. Acontece que Owen voltou… permanentemente. Tecnicamente, ele tornou-se um cadáver que se mexe e fala, mas mais nada acontece. Não come nem tem corrente sanguínea. Quanto estranho é isso? Contudo, deu muito jeito em várias storylines. Em relação há personagem, ele evoluiu imenso: deixou de ser aquele desbocado mal-educado, e passou a ser bastante mais maduro. Quem diria que ver a Escuridão traria algum bom senso!
E não consigo falar de Owen sem mencionar Toshiko. Céus, a minha nerd mais querida (para além da Felicity Smoak, de Arrow). Ela é tão querida e fofa e eu fiquei tão triste com o final desta temporada quando ela parte! Ela morreu no seu trabalho, em sofrimento, mas “um soldado nunca abandona o seu posto”, como uma personagem disse a Owen. Fiquei imensamente triste. Para mim, ela era aquela peça fundamental que Torchwood precisava 24/7. Para além disso, vamos fazer-lhe uma vénia, porque ela construiu uma chave de fendas sónica! Ela podia ser a mecânica do Doctor! Tenho a certeza que a TARDIS apreciaria imenso.
Gwen casou-se! Finalmente, já não era sem tempo! Eu fiquei muito feliz por ela, mas quando o Jack interrompeu o casamento eu pensei que ele iria assumir o lugar do Rhys. Desculpem, mas Jack e Gwen é muita química contida! (Ou nem por isso) Aquele casamento foi de doidos, mas nós pudemos ver o quanto dividida ela está em relação a Rhys e Jack. Quero dizer, ela sabe que Rhys vai estar sempre lá para ela, e é isso que ela quer: alguém para quem voltar ao fim de um dia de trabalho. Contudo, Jack é o único que a entende completamente porque ele sabe os traumas que Torchwood causa, ele sabe a frustração que todos os casos provocam e é o único que aprecia a sua humanidade. Porém, Gwen fez uma escolha muito bem pensada. Não pensem que eu não gosto do Rhys, porque eu adoro-o: é divertido e bastante compreensivo e paciente (sérios, quem é que quereria casar com uma mulher que estava grávida de um alien? Só o Rhys.)
E Jack teve nesta temporada muitos inimigos: Adam e Captain John Hart. O pior de todos foi o seu irmão, Gray. Normalmente nunca se pensa que alguém com os mesmos laços de sangue pode ser tão vingativo, mas Gray consegue sê-lo, enterrando Jack vivo em Cardiff ainda antes de Cardiff existir. Mas como Jack é do bem (ás vezes… maior parte do tempo…) ele congelou o irmão em vez de o matar. Honestamente, eu matava-o, porque ele atirou em Toshiko e ninguém magoa a minha nerd fofinha!
Ianto teve mais destaque do que na temporada anterior, sendo uma enciclopédia ambulante maior parte das vezes e aparecendo muito mais frequentemente, com falas inteligentes e cheias de sentido. Awn, adoro o Ianto!


Nota da temporada: 8/10 



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