3X01 - The Empty Hearse
Sherlock voltou!
Quem não tinha saudades do Sherlock? Eu tinha, sem
dúvida alguma! Comecei a ver a série quando já tinha acabado a segunda
temporada, de maneira que não tive que esperar tanto tempo como todos os fãs.
Quanto ao episódio em si, eu tenho que dizer: adorei
a banda sonora! Yolanda com Johnlock em câmera lenta? AMEI! Para além disso,
adorei a introdução da nova personagem: Mary. Ela é uma daquelas personagens
femininas com a qual nos podemos identificar logo no primeiro momento. Adorei o
facto de ela não ser daquelas personagens cómicas que perdem a credibilidade e
de ela não ter um surto quando viu o Sherlock, atirar-se para os braços dele e
dizer “sou uma grande fã!” e esquecer-se do John. Não, ela fez precisamente o
contrário e deixou os dois “conversarem”, sendo portanto um pilar importante
para a sanidade do John mas não se intrometendo entre os dois. Para além disso,
ela tem cérebro. Ou seja, quando recebeu aquele SMS estranho, recorreu imediatamente
ao Sherlock. Ela não é ignorante, sabe que o Sherlock é a única pessoa que pode
salvar o John.
Mrs. Hudson! Adorei-a! Eu tenho que confessar que
quando a vi, é que percebi que realmente tinha sentido imensas saudades dela.
Eu tinha sentido muito a falta do Sherlock, em geral, mas Mrs. Hudson é tão
amável e divertida ao mesmo tempo que é impossível não gostar dela. Eu adorei
vê-la quase a partir a loiça toda! E com a frigideira quando o Sherlock lhe
apareceu à frente? Lindo!
As várias teorias que os fãs tinham criado
apareceram no episódio, o que eu achei super fofo da parte dos escritores e
produtores. Mostra que o fandom nunca foi nem nunca será esquecido. De todos, o
que eu achei mais engraçado foi a hipótese de que Sherlock forjou a sua morte
para ficar com Moriarty. Contudo, logo no início, aquele beijo com a Molly foi
de tirar o fôlego por causa da surpresa! Porém, outra teoria completamente
plausível.
Uma curiosidade foram os pais de Sherlock. Ou
deverei dizer os pais de Benedict Cumberbatch? Sim, os pais do Sherlock também
são os pais do ator! E Mary é na verdade a esposa de Martin Freeman. Eu adoro
quando as séries começam a ficar um “family business”!
Por falar em família, Mycroft apareceu várias vezes
e ainda bem! Eu adoro vê-lo atuar e no fundo, é a única referência que temos da
família do Sherlock. Neste episódio, ele também mostrou que é (quase) tão inteligente
como o irmão, o que foi ótimo.
O caso em si era sobre um ataque terrorista que iria
acontecer no metro. O que, em Londres, deve de ser uma ameaça diária, já que a
cidade está sempre no radar das atividades terroristas. Não é novidade para
ninguém. Contudo, a quantidade de explosivos que existia, isso sim é que foi
uma novidade! Mas, Sherlock sendo Sherlock, é claro que nos deixou numa enorme
ansiedade sobre se a bomba tinha explodido ou não. Então ele dá aquela
gargalhada que não se percebe de ele está a rir ou a chorar. E então John faz
uma careta e vemos a cara do Sherlock e os meus pensamentos vão: “então e a
bomba? Quando é que explode?” É claro que não explodiu, existe sempre um botão
que permite desligar a bomba, caso algo corra mal. Sherlock, fazer bluff numa situação tão séria não foi
divertido!
Para terminar o review:
1 – o namorado de Molly. Sim, sim, claro, nós vimos
bem como é que tu “seguiste em frente”. Vou fazer como o Sherlock, o John e o
Lestrade: não vou comentar nada.
2 – aquele abraço entre o Sherlock e o Lestrade
fez-me shippá-los ao mais alto nível. Eu também tinha saudades do Detetive e da
sua frustração em relação à genialidade do Sherlock (que é como todos nós nos
sentimos quando ele fala e nós não percebemos o raciocínio dele).
3 – John e o seu bigodinho foi… memorável. Ainda bem
que ele tirou, porque parecia ter mais 20 anos do que tem.
O que acharam do regresso da série? Eu acho que foi
excecional!
Nota:10/10
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