11 de agosto de 2011

E a Saga continua em Filme - 16º e 17º capítulos

Espero que gostem!
Desculpem ser tarde, mas como o ditado diz: mais vale tarde que nunca!




Capítulo 16
                           
A mãe da V acordou-nos e tratamos de nos vestir rapidamente para o café da manhã. Depois, a mãe da V teve que ir trabalhar e estivemos as três o resto da manhã a estudar Matemática. Decidimos que era melhor não sujarmos a cozinha (ninguém nos queira ver as três na mesma cozinha; é destruição total) e então fomos almoçar saladas ao Mr. Salads (N/A: nome inventado).
Voltámos para o apartamento e continuámos a estudar a matéria. Estivemos a fazer exercícios até ás seis da tarde e depois fomos dar um passeio na praia. Corremos e até fomos dar um mergulho que soube muito bem porque estava muito calor.
Quando chegámos a casa da V, a Gabi foi-se logo embora porque tinha que acabar de fazer a mala para o dia seguinte e depois do jantar ela voltava. Depois de eu a V termos tomado banho para tirar o sal da pele preparámos uma coisa rápida para jantar (salada de fruta) e ajudei-a a acabar os preparativos para a viagem. Credo! A Vanessa levava uma mala que era quase do meu tamanho.
-Tenho que estar prevenida – justificou ela.
-Pois. Vou fingir que tu não levas o closet inteiro.
A Gabi telefonou a dizer que a mãe a tinha prendido em casa com a justificação de que iria ficar muito tempo sem ver a filha e por isso iria querer estar com ela até aos últimos minutos.
Tivemos que aceitar. Até porque depois da prova, teríamos que ir a correr para o aeroporto para depois: VANCOUVER!
Adormecemos cedo e depois também acordámos cedo. Saímos de casa já com as malas que iriam ficar no carro da mãe da V.
Chegámos há escola e a Gabi já lá estava com a mãe abraçada a ela e com uma mala do tamanho da mala da V.
-Vocês são malucas! – exclamei.
Elas riram-se. Metemos a mala da Gabi dentro do porta bagagens do carro da senhora Lurdes e depois elas despediram-se demoradamente das mães. Eu despedi-me das minhas tias com um beijinho e prometi que lá elas estariam muito bem.
Entrámos na escola e as salas foram as mesmas, ou seja, não estaria na mesma sala das minhas BFF. A prova decorreu no mesmo tempo e também me correu bem. Os resultados iriam sair dali a um mês, por isso, podia descansar.
Quando cheguei há entrada da escola, elas já lá estavam a bater o pé ao mesmo tempo e assim que me viram correram para mim e obrigaram-me a correr até ao parque de estacionamento onde estava a minha tia Lurdes.
-Eu quero ver o Taylor, se faz favor, tá? – queixou-se a Gabi.
-E eu o Cameron – disse a V.
-Tenham calma! – guinchei.
Despedimo-nos da mãe da V e fomos fazer o check-in as três super ansiosas. Depois fomos beber um sumo e aproveitei para ligar ao Taylor.
-Oi amor.
-Malu! Estão bem? Quando é que chegam?
-O avião parte daqui a meia hora e são cinco horas de avião, mas a Jane sabe o horário do avião, OK?
-Está bem – disse ele um bocado ansioso. – Não vejo a hora de te ter aqui.
-Eu também não. Agora tenho que desligar. Beijo.
-Beijo. Amo-te.
Desliguei e voltei para junto delas.
A viagem foi tranquila. Passámos o tempo todo a ler (adivinhem o quê!?) e falávamos de vez em quando. Chegámos ao aeroporto e lá estava a Jane e a minha mãe.
-OK, é assim: a minha mãe fala muito pouco Inglês mas percebe alguma coisa e preparem-se, porque aqui, vocês vão ter mesmo que falar Inglês puro – avisei-as.
Elas acenaram e continuámos a andar.
-Jane! – chamei-a.
Ela olhou para mim e sorriu assim como a minha mãe. Foram as duas na nossa direcção e cumprimentaram-se. As minhas amigas apresentaram-se à Jane num Inglês perfeito (é o que dá sermos as mais inteligentes). Depois fomos para o carro e quem estava há nossa espera? (para além dos paparazzi). Nem queria acreditar. Com um sorriso lindo e uns olhos muito bondosos e compreensivos, como os tinha conhecido, estava o Will, a primeira pessoa que conheci quando aterrei com a minha mãe há uma semana atrás.
-Will! – chamei-o.
Ele sorriu ainda mais e abraçou-me.
-Nem acredito! Estás aqui!
-Fui destacado para cuidar das tuas amigas enquanto estão cá em Vancouver. Vou mostrar-vos tudo – disse ele mais para elas do que para mim.
Ele ajudou-nos com as bagagens e depois levou-nos para o hotel. Já estava noite em Vancouver por isso já devia de passar das nove da noite.
-Hora de telefonarem – avisei-as.
Elas pegaram nos telemóveis e disseram que estava tudo bem e que agora iriam descansar por causa da viajem que tinha sido muito cansativa.
Chegámos ao hotel e o Will ajudou-nos a levarmos as malas. A Jane e a minha mãe despediram-se de nós no piso delas e continuámos a subir.
-Will, em que quarto é que ficas? – perguntei-lhe.
-No 1875. As tuas amigas ficam no mesmo andar que eu.
-Ah, OK.
-Hei! Eu quero conhecer o Taylor! - reclamou a Gabi.
-Podem conhecê-lo amanhã – disse-lhes olhando-as como sinal de “quero estar sozinha com ele!”.
-Sim, podemos conhecê-lo amanhã – finalizou a V.
Elas e o Will saíram no andar deles enquanto eu continuei a subir. O elevador abriu-se e eu corri para o meu quarto para meter a minha mala pequena. Depois, corri para o quarto do Taylor. Ele ainda demorou a abrir a porta mas assim que esta se abriu abracei-o com tanta força que juro que o ia estrangular.
Ficámos abraçados os dois um tempo infinito e depois ele fechou a porta.
-Fica comigo hoje – sussurrou ele ao meu ouvido.
-Eu ficaria mesmo que não pedisses.
Sentámo-nos os dois no sofá e eu estive a falar da minha estadia lá no Brasil. Falei que as provas me tinham corrido como desejava e que a volta tinha sido a minha melhor parte. Quando ele perguntou porquê eu expliquei que era porque eu não conseguia viver muito tempo afastada dele. Ele sorriu e beijou-me de uma forma muito doce.
Adormeci com uma camisola gigante que o Taylor lá tinha e ainda bem que tinha acordado primeiro que ele porque a camisola tinha subido consideravelmente.
-Taylor? – sussurrei ao ouvido dele. – Vou-me vestir. Já nos encontramos lá em baixo.
-Não – resmungou ele puxando-me para cima dele.
Fiquei de olhos arregalados a ver o que acontecia a seguir. Ele abriu os olhos e ficou curioso quando há minha cara.
-Que foi?
-Taylor, fecha os olhos.
-Porquê? – perguntou ele.
-Porque neste momento a tua camisola gigante subiu demasiado.
Ele riu-se e depois disse:
-Nada que eu não tenha visto ontem.
-Taylor! – exclamei assustada.
-Tem calma. Não me aproveitei de ti, juro. Só que ontem levantei-me e vi-te. Pronto, nada de especial.
Revirei os olhos e bati-lhe no ombro devagarinho. Tentei levantar-me mas ele prendeu-me e rolou para cima de mim. O meu coração começou a bater freneticamente e ele beijou-me o que não facilitou de todo a situação.
-Taylor… - sussurrei.
-Não – rosnou ele.
Aproximou mais o seu corpo contra o meu e começou a beijar o meu pescoço e ombros.
-Não! – exclamei. Dei-lhe um empurrão demasiado forte e saltei da cama num ápice.
Ele ficou a olhar para mim espantado e eu estava assustada de mim mesma. Encostei-me na parede e fiquei em choque com o que eu tinha feito. Não era aquilo que eu mais queria? Fazer amor com o Taylor? Com a pessoa que eu amava?
-Maria?
-Eu… tenho que me ir vestir. Estou atrasada – disse num sussurro e corri para a porta mas ele parou-me.
-O que aconteceu? Não era aquilo que mais querias?
Olhei para ele chocada, mas não era com ele, era comigo. O que é que me tinha dado? Era com ele que eu queria fazer isto e com mais ninguém. Como?
-Desculpa – disse eu olhando o chão.
-Ei, não peças desculpa – disse ele levantando o meu queixo. – Está tudo bem.
-Não, não está. Era suposto eu querer isto e agora…
-Está tudo bem – voltou ele a dizer. Abraçou-me e por fim disse: - Tentamos noutro dia, está bem?
Acenei com a cabeça no seu peito, tentando esconder as lágrimas que queriam aparecer.
-Mudando de assunto. O teu aniversário está a chegar e eu queria saber do que é que tu gostas?
-Gosto de ti – disse-lhe. Foi a primeira coisa que me saiu.
-Para além disso.
-Bem, gosto de discotecas, de carros, de motos, de jogos de vídeo, de gatos, de praia… É suficiente a lista?
-O suficiente… para mim – disse ele olhando-me misteriosamente. – Agora vai vestir-te. Espero-te lá em baixo.
Beijou-me o topo da cabeça e abriu a porta para mim.

Capítulo 17

Tomei um banho bem longo, mas o dever chamava-me, por isso vesti uma mini saia, um top branco e um casaco de ganga sem mangas. Estava perfeita. Peguei no guião e na minha mala e saí do quarto para ir tomar o pequeno-almoço. Por incrível que pareça, as minhas amigas estavam com o Will a tomar o pequeno-almoço com a maior cara de sono. Pois, estávamos de férias e há hora que chegámos ontem há noite… Talvez hoje pedisse para sair mais cedo… talvez não fosse possível porque eu estive fora três dias, por isso, era melhor não abusar da sorte e não atrasar o trabalho.
-Bom dia! – disse-lhes pegando no café e numa maçã. – Prontas para conhecer os famosos dos famosos?
Parecia que tinha clicado no botão “despertar” porque elas levantaram automaticamente os olhos para mim com os maiores sorrisos para mim e com os olhinhos a brilhar como estrelas cintilantes no céu.
-Mas é óbvio que sim – disse a Gabi.
-Ainda bem – suspirei.
-Bom dia – sussurrou Taylor ao meu ouvido e dando um beijo no meu pescoço.
-Não te custava nada seres um pouco mais discreto – reclamei. – Bom dia também para ti.
As minhas amigas estavam hipnotizadas. Parecia que tinham parado no tempo. Ficaram as duas com alguma coisa na mão, com a boca aberta e os olhos não se moviam, nem para pestanejar. Estariam vivas?
-Olá? Malu chama as BFF há terra – brinquei passando a mão no rosto de cada uma delas para ver se elas detectavam algum movimento e a sessão de hipnotismo acabava.
Elas não responderam, apenas perguntaram ao Taylor ao mesmo tempo:
-Taylor Lautner?
Ele riu-se um pouco envergonhado e depois disse:
-Sim, sou eu.
Elas piscaram os olhos e foi a sessão de interrogatório:
-És mesmo tu?
-Estás cá no mesmo hotel? No mesmo andar que a Malu?
-Tomas o pequeno-almoço connosco?
-Calma, uma pergunta de cada vez! Sim, sou mesmo eu, sim, estou no mesmo andar que a Malu e sim, tomo o pequeno-almoço com vocês. Ah, bom dia Will.
-Bom dia, Taylor – cumprimentou o Will.
Ele sentou-se na mesa, ao meu lado e comemos com alguma pressa. Elas não diziam nada, mas de vez em quando deitavam um olhar ao Taylor de “se não fosses namorado da minha melhor amiga, comia-te aqui e agora”.
A Jane desceu e foi ter connosco.
-Bom dia a todos. O Chris já vos chamou e está muito interessado em conhecer as tuas amigas, visto que hoje vai ser a cena do primeiro dia de aulas da Nessie.
-A sério? – perguntei surpreendida e olhei para as minhas amigas que pareciam que estavam hipnotizadas novamente. – Vá despachem-se! Não querem que o Chris vos escolha como figurantes?
Elas acabaram o pequeno-almoço rapidamente e disseram as duas juntas:
-Estamos prontas.
Sorri. Era muito bom tê-las aqui e apesar de parecerem hipnotizadas, sabia que por dentro estavam a borbulhar de felicidade e super entusiasmadas
-Então vamos – disse a todos.
O Will iria levar a Gabi e a Vanessa enquanto que a Jane iria levar-me a mim e ao Taylor.
Chegámos lá rapidamente e quando as minhas BFF saíram do carro, os olhinhos delas estavam a brilhar. Para facilitar a situação, a Ash apareceu ao pé de nós:
-Não acredito! Já chegaram!
Abraçou-me e depois foi abraçar a V e a Gabi .
-Obrigada pela viagem, Ash – agradeceu a V.
-Oh, não foi nada. Até porque eu sei que vocês gostam muito de compras e por isso vamos divertimo-nos todas.
Elas sorriram para a Ash e fomos todos andando.
****
Depois de me ter vestido e maquilhado “à Nessie”, fui para o estúdio onde iríamos gravar hoje.
-Maria! – chamou o director mal entrei no estúdio.
-Oi Chris.
-Já falei com as tuas amigas e elas já estão no cenário.
-A sério? Vão mesmo fazer de figurantes?
-Sim, vão – acenou ele.
-Obrigada. Isto é muito importante para elas – agradeci-lhe.
-De nada. Agora vai. Temos um dia cheio de trabalho.
As minhas amigas ficaram lá até ao almoço porque a gravação da cena da cantina durou toda a manhã. O Will depois levou-as a dar um passeio por Vancouver e encontrar-nos-íamos num restaurante de comida Italiana que o Taylor escolheu.
A cena da tarde foi muito complicada porque a Nessie discutia com o Edward sobre o namoro com o Jacob.
-Mas será que eu nunca me vejo livre desse cão? Primeiro a minha mulher e agora a minha filha? – gritou o Rob para mim.
-Pai, por favor! Eu amo-o! – implorei.
-Edward – interrompeu a Kristen. – Não há nada de mal. Já sabias que mais cedo ou mais tarde isto iria acabar assim.
-Corta! – gritou o Chris. – Está perfeito.
Respirei fundo e fui beber água.
-Ei, está tudo bem? – perguntou a Kristen.
-Sim, estou – disse-lhe. – Esta cena é que foi muito emotiva.
-Sim, eu sei. Mas depois quando veres o resultado, tudo valeu a pena – disse ela.
-Obrigada, Kris.
-De nada. Eu falo por experiência própria – deu-me um abraço e depois foi mudar de roupa. Eu também fui passado um bocado e fui com a Jane e o Taylor para o tal restaurante, apesar só me apetecer descansar. 

1 comentário:

  1. Ong, ela cortou o Taylor logo naquele momento, ain, logo agora ela deu para travar?!
    Ahh, mas tenho certeza que logo, logo isso vai mudar, ninguém se segura perto do Taylor. rsrsrsrs
    Adorandoooooo, bjsssss!!!!!

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