6 de novembro de 2018

Opinião: Wonder Woman: Warbringer, de Leigh Bardugo



Este não é o primeiro livro que leio da autora e confesso que estava a ficar sem esperanças em relação ao seu estilo de escrita porque ficava sempre confusa e saltava de um momento para o outro. Perdia-me nos livros dela e não era por um bom motivo. Por isso, quando comprei o livro da WW fiquei entusiasmada porque adorei o filme e a personagem, mas estava com medo de não gostar do estilo de escrita.


Este livro veio mudar a minha opinião em relação à autora. O livro foi muito emocionante e muito bem detalhado. A história é comovente e viu-se a pesquisa que a autora fez para escrever o livro.


A história começa de uma forma que nunca pensei ser possível porque o filme (que é a única referência que tenho em relação a esta heroína) mostra as Amazonas como seres pacíficos. Porém, não é sempre assim, e afinal Diana não é tão adorada como pensava. Isto trouxe uma nova perspetiva à personagem.


Do outro lado, também uma personagem igualmente importante, temos Alia, uma Dama da Guerra (a mitologia é muito bem explicada e com bons detalhes).


As duas acabam por formar uma certa amizade quando Diana decide que pode proteger este ser, salvar a ilha e ultrapassar as consequências dos seus atos. Acho realmente que a evolução de Diana neste livro é algo digno de uma personagem principal forte, como ela é mostrada ao público. Por vezes, estas personagens que já têm a sua personalidade definida evoluem pouco ao longo da narrativa, mas não foi o caso neste livro.


No fim, Diana regressa ao seu lugar, com a certeza de que consegue ser tão forte como as outras Amazonas que vivem na ilha, uma questão que a assombrava.


Queria muito que este livro tivesse uma continuação porque, apesar de ter um final bem concluído, existem muitas mais histórias onde a nossa Diana pode ser a protagonista.

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