Atenção: contém alguns spoilers
Quando penso em Saramago, penso no Memorial do Convento. Depois penso no primeiro volume dos Cadernos de Lanzarote, que trouxeram uma nova perspetiva do escritor português. Depois penso em como ele, no meio de uma multidão, chamava por Pilar, muito aflito (uma cena do documentário sobre ele).
Mais uma vez, sou surpreendida pela sua escrita. Então não é que o Saramago foi escrever uma peça de teatro sobre o Luís de Camões? Pois bem, este livro expressa as artimanhas por que Luís de Camões teve que passar para conseguir publicar Os Lusíadas.
Afinal, não havia assim tanta gente interessada neste volume épico. Confesso que não sei nada acerca da veracidade desta história, mas quer ela seja verídica ou pura ficção de Saramago, está muito bem escrita e creio que faz jus à personalidade e vida de Camões ou, pelo menos, aos poucos factos que sabemos sobre dele.
Trata-se de um livro fácil de ler (porque é uma peça de teatro) e garanto que vão voar pelas páginas porque todas as personagens e a história em si são bastante interessantes.
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