22 de setembro de 2013

Opinião: The Vampire Diaries 4X20 - The Originals

4X20 – The Originals

Vou começar com uma coisa muito simples: eu não sei do que é que gostei mais – do episódio explosivo ou da banda sonora maravilhosa.
O episódio foi o Piloto do spin-off (que já é oficial e se vai concretizar) The Originals.
Vou focar primeiro tudo o que aconteceu em New Orleans. Klaus vai lá, mas antes dele, Hayley apareceu por lá e foi raptada por bruxos. Quando Klaus chega, em busca da bruxa que Katherine deixou como dica no episódio anterior, ficamos a conhecer Marcel, que deixem-me dizer, começou logo bem, a cantar num palco, o que me encantou.
Os dois dividem um momento tenso onde trocam as últimas novidades, como o facto de Mikael estar morto. Eu não entendi muito bem esta cena, já que supostamente os dois são amigos. Não deveriam de se tratar com tanta animosidade. Mas estamos a falar de Klaus, um híbrido que não se adequa ao status-quo da civilização.
De todos os atores que eu estava desejosa de ver, era sem dúvida, Charles Davis. Fãs de Grey’s Anatomy talvez o possam reconhecer, visto que ele entra na série. E devo dizer que ele não me encantou só pelos seus tons vocais. Bem, isso também, já que quando ele levanta a voz, eu encolhi-me toda no sofá, com medo dele. Eu acho que, se Klaus é o bad-ass de Mystic Falls, Marcel é o bad-ass de New Orleans. Ou devo dizer rei (king)? Sim, parece que os dois vão andar a disputar o trono. A sua atuação foi maravilhosa, deixou-me em pulgas para saber o que vai acontecer quando o spin-off estrear.
Outro ponto fulcral na história, e que foi o principal, já que a história entre Elijah/Klaus e as bruxas se desenvolveu a partir dele, foi a gravidez da Hayley. Vou ser sincera, esta ideia de Klaus ser capaz de procriar não me era estranha, uma vez que tenho uma fanfic essa hipóteses já me ter ocorrido. Sim, vampiros não podem procriar, mas lobisomens sim e sendo Klaus um híbrido… Sinceramente, como é que ele não foi pensar nisso?! Moral da história: usem preservativos, incluindo entidades sobrenaturais, senão, nove meses depois podem ter o resultado dos vossos atos.
O que eu mais gostei foi a cara de chocado de Klaus e quando Elijah pediu para ele escutar, pudemos todos ouvir o coração do mini-Klaus que está a nascer dentro de Hayley. Eu nunca gostei muito da personagem, mas estando ela grávida, sendo também a única grávida que até agora apareceu na série, já faz dela a minha protegida e uma personagem corajosa. Pois bem, aqui vai um recadinho a quem não gosta de Hayley e está a mandar mensagens de ódio á Phoebe Tonkin: parem com isso agora! Ela não tem culpa, mas sim Julie Plec. E, para dizer a verdade, ela teve uma ideia genial! Klaus como pai irá trazê-lo à terra, fazê-lo um pouco mais humano e consciente dos seus atos. Não é isso que todos nós queremos? Um Klaus que se importe com alguém? Por isso, PARABÉNS JULIE PLEC! É por estes motivos que, apesar de teres morto Kol, eu não te consigo matar.
Uma personagem que teve bastante importância neste episódio, foi Elijah. O irmão mais velho incutiu em Klaus os bons valores e morais. No fundo, eu achei engraçada e muito fofa a sua persistência em fazer Klaus ver que ter um filho seria uma coisa boa para a família. No fundo, eu acho que ele estava a pedir indiretamente ao Klaus para ser tio.
Já quem não ficou muito feliz com a notícia, foi Rebekah. Para um episódio que iria focar os Originais, ela entrou em apenas 3 cenas, o que eu achei injusto, já que Klaus e Elijah tiveram grande relevância para o episódio. Por outro lado, eu compreendo o facto de ela ter permanecido em Mystic Falls: Rebekah ainda tem assuntos inacabados com a cidade. Existe o fator da Cura, mas também ela e Stefan.
Uma das coisas pela qual fiquei triste foi o facto de Danielle Campbell não ter aparecido. Ela tem a minha idade e eu lembro-me de a ver no filme da Disney. Gosto muito dela, acho-a muito fofa e a história da personagem dela (de acordo com os spoilers) é bem interessante. Mas, para minha felicidade, ela vai aparecer na temporada de The Originals e vai ser muito querida para Marcel.
Não posso deixar de referir as atuações de Leah Pipes (Camille) e Daniella Pineda (Sophie). Eu achei que, especialmente Camille, não foi muito desenvolvida, mas eu tenho a certeza que Julie Plec vai fazer um trabalho extraordinário com elas. Afinal, Cammi (como gosta de ser chamada) colocou Klaus à beira das lágrimas porque desvendou tudo o que um pintor estava a sentir enquanto fazia a sua obra-prima, e Sophie está determinada a acabar com Marcel, utilizando Klaus. Então eu acho que elas ainda serão peças muito fundamentais neste jogo de Originais.
Deixando agora New Orleans e voltando para Mystic Falls, algumas coisas importantes aconteceram, como o retorno de Katherine, que acabou numa despedida muito emocionante de Kalijah. Eu quase ia chorando nessa cena. Devo dizer que eu sempre quis que eles ficassem juntos, daí que o episódio 4X18 é um dos meus favoritos, mas pelos vistos, Julie Plec não gosta de ver os fãs felizes. Contudo, eu acho que houve ali uma chamazinha entre Elijah e Sophie. Mas para dois vampiros, um adeus não é para sempre. É impossível ser.
Já Elena, continua na cave, a dissecar aos poucos. Damon até vai lá com uma bolsa de sangue, mas esse sangue está cheio de verbena. Ops. Alguém foi traído. Ela tenta fugir, mas Stefan aparece à sua frente e ela fala: “quem vai ceder primeiro? Eu ou vocês?” Que o jogo comece, Elena, tanto para ti, como para os Originais.

Quanto à banda sonora, eu gosto muito de ouvir jazz e os dotes do Marcel a cantar aquela música foram muito bem vindos, apesar de não ser jazz. A música que eu mais gostei foi Revolution, de Dr. John. Esta música aparece na cena em que Hayley está no bar da irmã de Sophie.

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