4X20 – The Originals
Vou começar com uma coisa muito simples: eu não sei
do que é que gostei mais – do episódio explosivo ou da banda sonora
maravilhosa.
O episódio foi o Piloto do spin-off (que já é
oficial e se vai concretizar) The Originals.
Vou focar primeiro tudo o que aconteceu em New
Orleans. Klaus vai lá, mas antes dele, Hayley apareceu por lá e foi raptada por
bruxos. Quando Klaus chega, em busca da bruxa que Katherine deixou como dica no
episódio anterior, ficamos a conhecer Marcel, que deixem-me dizer, começou logo
bem, a cantar num palco, o que me encantou.
Os dois dividem um momento tenso onde trocam as
últimas novidades, como o facto de Mikael estar morto. Eu não entendi muito bem
esta cena, já que supostamente os dois são amigos. Não deveriam de se tratar
com tanta animosidade. Mas estamos a falar de Klaus, um híbrido que não se
adequa ao status-quo da civilização.
De todos os atores que eu estava desejosa de ver,
era sem dúvida, Charles Davis. Fãs de Grey’s Anatomy talvez o possam reconhecer,
visto que ele entra na série. E devo dizer que ele não me encantou só pelos
seus tons vocais. Bem, isso também, já que quando ele levanta a voz, eu
encolhi-me toda no sofá, com medo dele. Eu acho que, se Klaus é o bad-ass de
Mystic Falls, Marcel é o bad-ass de New Orleans. Ou devo dizer rei (king)? Sim,
parece que os dois vão andar a disputar o trono. A sua atuação foi maravilhosa,
deixou-me em pulgas para saber o que vai acontecer quando o spin-off estrear.
Outro ponto fulcral na história, e que foi o
principal, já que a história entre Elijah/Klaus e as bruxas se desenvolveu a
partir dele, foi a gravidez da Hayley. Vou ser sincera, esta ideia de Klaus ser
capaz de procriar não me era estranha, uma vez que tenho uma fanfic essa
hipóteses já me ter ocorrido. Sim, vampiros não podem procriar, mas lobisomens
sim e sendo Klaus um híbrido… Sinceramente, como é que ele não foi pensar
nisso?! Moral da história: usem preservativos, incluindo entidades
sobrenaturais, senão, nove meses depois podem ter o resultado dos vossos atos.
O que eu mais gostei foi a cara de chocado de Klaus
e quando Elijah pediu para ele escutar, pudemos todos ouvir o coração do
mini-Klaus que está a nascer dentro de Hayley. Eu nunca gostei muito da
personagem, mas estando ela grávida, sendo também a única grávida que até agora
apareceu na série, já faz dela a minha protegida e uma personagem corajosa.
Pois bem, aqui vai um recadinho a quem não gosta de Hayley e está a mandar
mensagens de ódio á Phoebe Tonkin: parem com isso agora! Ela não tem culpa, mas
sim Julie Plec. E, para dizer a verdade, ela teve uma ideia genial! Klaus como
pai irá trazê-lo à terra, fazê-lo um pouco mais humano e consciente dos seus
atos. Não é isso que todos nós queremos? Um Klaus que se importe com alguém? Por
isso, PARABÉNS JULIE PLEC! É por estes motivos que, apesar de teres morto Kol,
eu não te consigo matar.
Uma personagem que teve bastante importância neste
episódio, foi Elijah. O irmão mais velho incutiu em Klaus os bons valores e
morais. No fundo, eu achei engraçada e muito fofa a sua persistência em fazer
Klaus ver que ter um filho seria uma coisa boa para a família. No fundo, eu
acho que ele estava a pedir indiretamente ao Klaus para ser tio.
Já quem não ficou muito feliz com a notícia, foi
Rebekah. Para um episódio que iria focar os Originais, ela entrou em apenas 3
cenas, o que eu achei injusto, já que Klaus e Elijah tiveram grande relevância
para o episódio. Por outro lado, eu compreendo o facto de ela ter permanecido
em Mystic Falls: Rebekah ainda tem assuntos inacabados com a cidade. Existe o
fator da Cura, mas também ela e Stefan.
Uma das coisas pela qual fiquei triste foi o facto
de Danielle Campbell não ter aparecido. Ela tem a minha idade e eu lembro-me de
a ver no filme da Disney. Gosto muito dela, acho-a muito fofa e a história da
personagem dela (de acordo com os spoilers) é bem interessante. Mas, para minha
felicidade, ela vai aparecer na temporada de The Originals e vai ser muito
querida para Marcel.
Não posso deixar de referir as atuações de Leah
Pipes (Camille) e Daniella Pineda (Sophie). Eu achei que, especialmente
Camille, não foi muito desenvolvida, mas eu tenho a certeza que Julie Plec vai
fazer um trabalho extraordinário com elas. Afinal, Cammi (como gosta de ser
chamada) colocou Klaus à beira das lágrimas porque desvendou tudo o que um
pintor estava a sentir enquanto fazia a sua obra-prima, e Sophie está
determinada a acabar com Marcel, utilizando Klaus. Então eu acho que elas ainda
serão peças muito fundamentais neste jogo de Originais.
Deixando agora New Orleans e voltando para Mystic
Falls, algumas coisas importantes aconteceram, como o retorno de Katherine, que
acabou numa despedida muito emocionante de Kalijah. Eu quase ia chorando nessa
cena. Devo dizer que eu sempre quis que eles ficassem juntos, daí que o
episódio 4X18 é um dos meus favoritos, mas pelos vistos, Julie Plec não gosta
de ver os fãs felizes. Contudo, eu acho que houve ali uma chamazinha entre
Elijah e Sophie. Mas para dois vampiros, um adeus não é para sempre. É
impossível ser.
Já Elena, continua na cave, a dissecar aos poucos.
Damon até vai lá com uma bolsa de sangue, mas esse sangue está cheio de
verbena. Ops. Alguém foi traído. Ela tenta fugir, mas Stefan aparece à sua
frente e ela fala: “quem vai ceder primeiro? Eu ou vocês?” Que o jogo comece,
Elena, tanto para ti, como para os Originais.
Quanto à banda sonora, eu gosto muito de ouvir jazz
e os dotes do Marcel a cantar aquela música foram muito bem vindos, apesar de
não ser jazz. A música que eu mais gostei foi Revolution, de Dr. John. Esta
música aparece na cena em que Hayley está no bar da irmã de Sophie.
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