O segundo livro chama-se Em Chamas e na minha opinião, é o melhor livro da trilogia. As três
partes em que o livro está dividido são: “A Faísca”, “O Quarteirão” e “O
Inimigo”. Este livro foi cheio de revelações e os leitores que leram THG e
seguiram logo para este, não ficaram desanimados de forma alguma. Pelo menos,
eu não fiquei.
Neste livro, Katniss é obrigada a entrar para a
arena, já que é o ano do Quarteirão e ficou determinado que dois vencedores de
cada Distrito, um rapaz e uma rapariga, teriam que ir para a arena, enfrentar outros
dois vencedores de cada Distrito. Sendo Katniss a única rapariga a vencer os
Jogos no Distrito 12, ela não tem outra opção.
Ser a Rapariga
em Chamas não é fácil e sem Katniss notar, ela é a Faísca de uma revolução
que está a começar em vários Distritos. Lutam pela sua liberdade, lutam contra
o Capitólio e contra o Presidente Snow. Claro que isso traz represálias
imensas, até o Distrito 12 é afetado pelo simples facto de ter Katniss lá.
Gale, a amizade de infância dela, é espancado quase até à morte por um novo
Soldado da Paz. Esse mesmo Soldado, manda um outro Soldado, o Darius, para o
Capitólio para ser um Avox, por ter tentado proteger Gale. Desde que Katniss se
lembrava, nunca tinha havido um espancamento em público, mas os mais velhos
lembram-se e agora vivem com medo. Este foi, sem dúvida, o momento em que tomei
conta que as coisas tinham realmente mudado e que a revolução que estava a
começar não teria fim. Não se podia voltar atrás, Katniss tinha vencido os
Jogos e ela era o símbolo que várias pessoas usavam para dar rosto á Revolução.
A arena é um relógio. Muito bem pensado e até já
existem fotos de como é que é a arena. Na minha opinião, é uma ideia genial,
isto é, se não fosse tão mortal. Desde o momento que Katniss chega ao
Capitólio, vemos os outros vencedores. Eles são todos muito diferentes uns dos
outros, mas todos têm aquele toque que os tornou especiais. (O meu especial é o
Finnick com o seu cubo de açúcar). Mas só quando se está na arena é que
percebemos que, de alguma forma, eles estão quase todos a tentar proteger a
Katniss e o Peeta. No início eu até fiquei bastante desconfiada, mas afinal era
tudo um esquema. Quase todos os vencedores faziam parte de um grupo de espiões.
Esses espiões estavam às ordens do Distrito 13.
O Distrito 13, supostamente, já não existia, mas na
parte do livro “A Faísca”, é mencionado que talvez o Distrito 13 exista, o
Capitólio apenas quer que as pessoas pensem que não.
Neste livro existe a grande crítica à sociedade que
é o desperdício. Na festa que o Presidente Snow organizou, algumas pessoas do
Capitólio dizem para o Peeta beber uma coisa para esvaziar o estômago. Katniss
e Peeta ficam espantados ao ver a maneira descontraída como falam do assunto,
porque eles sabem o que é a pobreza. Enquanto aquelas pessoas comem e depois
vão vomitar para poderem comer mais, no Distrito 12 existem pessoas a morrer de
fome, que adorariam ter apenas a possibilidade de usufruir um pouco daquele
banquete. Na verdade, isso existe de uma maneira bastante próxima no Mundo:
enquanto que os países ricos têm comida com fartura e até a desperdiçam muitas
das vezes, existem países onde a morte por não ter nada que comer é uma
realidade bastante vulgar.
O final do livro é o mais chocante de todos, quando
Gale diz a Katniss que o Peeta está refém do Capitólio e que o Distrito 12 já
não existe.
Nota
do livro: 10/10 (mas eu rebentaria a escala)
A Arena:
Detalhes:
Editora:Editorial Presença
ISBN: 9789722344425
Páginas: 268
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