29 de dezembro de 2016
16 de dezembro de 2016
15 de dezembro de 2016
4 de dezembro de 2016
3 de dezembro de 2016
1 de dezembro de 2016
No mês de novembro...
E aqui está o update do mês de novembro!
Espero que gostem!
Filmes:
Um filme de espiões, The Man from U.N.C.L.E. é sem dúvida um dos melhores filmes de sempre, não importa o género. Conta com a participação de Hnery Cavill e Alicia Vikander. O filme passa-se nos anos 60, então podem contar com vestidos dessa década e uma ótima atuação dos atores, assim como com uma excelente direção e fotografia.
Depois, foi hora de ver Before We Go, disponível na Netflix UK, que conta com Chris Evans and Alice Eve. Tem muitos clichés, mas não deixou de ser bom.
Depois de Man from U.N.C.L.E. me ter conquistado o coração, foi a hora de ver Kingsman: The Secret Service. O filme conta com Colin Firth e com um roteiro bastante interessante, cheio de plotwists que nos deixam agarrados ao ecrã. É sem dúvida um filme de espiões com todos os toques tecnológicos e sociais do século XXI.
E por fim, terminei com um clássico: Sleeping Beauty (A Bela Adormecida). Tenho que admitir que sempre adorei este filme, mas ainda me lembrava de ter medo deste filme. Não é de admirar, considerando que é bastante obscuro para os padrões das Princesas da Disney.
Séries:
Mais uma vez, Gilmore Girls foi a série a que dei mais atenção. Já estou na terceira temporada e agora é que já começa a enjoar-me (acho que estou a passar demasiado tempo com essas personagens e sinto falta de um bom drama).
Para além disso, coloquei os episódios atrasados de The Vampire Diaries em dia e tenho que dizer que tive um exemplo de "fangirl meltdown" graças a esta nova vilã, aqui na imagem. Esta temporada está a ser maravilhosa!
Também tenho tentado acompanhar Supergirl, especialmente agora que Mon-El e Kara estão a tornar-se um ship. Olhem para estes dois!
E por fim, decidi que já estava mais do que na hora de ver The Crown, uma série da Netflix que conta com Matt Smith (Doctor Who). Conta a história do início do reino da Rainha Elizabeth II. Ainda não acabei de ver a série, mas é definitivamente uma meta a alcançar!
Agora vamos falar de livros!
Terminei de ler Esto no es una historia de amor, um livro que recomendo que leiam porque é muito divertido!
Li e terminei Carry On, de Rainbow Rowell. Este livro foi precisamente o que necessitei quando estava a escrever o NaNoWriMo. O livro traz uma mensagem de que devemos aceitarmo-nos e aceitar os outros e qual como são.
E, vejam só, também consegui começar e terminar este mês Fantastic Beasts and Where to Find Them Screenplay! Foi maravilhoso, mal posso esperar para ir ver o filme! E, tenho que dizer, não só é um livro muito bonito, mas também é altamente fotogénico - ficou bem em todas as fotos que tirava.
Eventos:
Para além dos infinitos trabalhos da faculdade e da pressão do meu trabalho, também escrevi o NaNoWriMo! E, para grande surpresa minha, consegui terminar! Os vídeos estão a ser todos postados e também estarão aqui no blog em breve.
Horas de estudo: 49h:35min
Record de palavras: 5717
Espero que gostem!
Filmes:
Um filme de espiões, The Man from U.N.C.L.E. é sem dúvida um dos melhores filmes de sempre, não importa o género. Conta com a participação de Hnery Cavill e Alicia Vikander. O filme passa-se nos anos 60, então podem contar com vestidos dessa década e uma ótima atuação dos atores, assim como com uma excelente direção e fotografia.
Depois, foi hora de ver Before We Go, disponível na Netflix UK, que conta com Chris Evans and Alice Eve. Tem muitos clichés, mas não deixou de ser bom.
Depois de Man from U.N.C.L.E. me ter conquistado o coração, foi a hora de ver Kingsman: The Secret Service. O filme conta com Colin Firth e com um roteiro bastante interessante, cheio de plotwists que nos deixam agarrados ao ecrã. É sem dúvida um filme de espiões com todos os toques tecnológicos e sociais do século XXI.
E por fim, terminei com um clássico: Sleeping Beauty (A Bela Adormecida). Tenho que admitir que sempre adorei este filme, mas ainda me lembrava de ter medo deste filme. Não é de admirar, considerando que é bastante obscuro para os padrões das Princesas da Disney.
Séries:
Mais uma vez, Gilmore Girls foi a série a que dei mais atenção. Já estou na terceira temporada e agora é que já começa a enjoar-me (acho que estou a passar demasiado tempo com essas personagens e sinto falta de um bom drama).
Para além disso, coloquei os episódios atrasados de The Vampire Diaries em dia e tenho que dizer que tive um exemplo de "fangirl meltdown" graças a esta nova vilã, aqui na imagem. Esta temporada está a ser maravilhosa!
Também tenho tentado acompanhar Supergirl, especialmente agora que Mon-El e Kara estão a tornar-se um ship. Olhem para estes dois!
E por fim, decidi que já estava mais do que na hora de ver The Crown, uma série da Netflix que conta com Matt Smith (Doctor Who). Conta a história do início do reino da Rainha Elizabeth II. Ainda não acabei de ver a série, mas é definitivamente uma meta a alcançar!
Agora vamos falar de livros!
Terminei de ler Esto no es una historia de amor, um livro que recomendo que leiam porque é muito divertido!
Li e terminei Carry On, de Rainbow Rowell. Este livro foi precisamente o que necessitei quando estava a escrever o NaNoWriMo. O livro traz uma mensagem de que devemos aceitarmo-nos e aceitar os outros e qual como são.
E, vejam só, também consegui começar e terminar este mês Fantastic Beasts and Where to Find Them Screenplay! Foi maravilhoso, mal posso esperar para ir ver o filme! E, tenho que dizer, não só é um livro muito bonito, mas também é altamente fotogénico - ficou bem em todas as fotos que tirava.
Eventos:
Para além dos infinitos trabalhos da faculdade e da pressão do meu trabalho, também escrevi o NaNoWriMo! E, para grande surpresa minha, consegui terminar! Os vídeos estão a ser todos postados e também estarão aqui no blog em breve.
Horas de estudo: 49h:35min
Record de palavras: 5717
22 de novembro de 2016
GoodReads Reading Challenge 2016: os últimos 5 (30/30)
Acabei! Estou tão feliz, confesso que quando comecei as aulas este semestre cheguei a pensar que não conseguiria acabar o meu GoodReads Reading Challenge. Mas, a um mês e 9 dias do ano 2016 acabar (falta tão pouco!) consegui terminá-lo!
Aqui estão os primeiros 5/30, os 10/30, os 15/30, o 20/30 e os 25/30 livros! Agora, vamos para os últimos cinco livros, que completam assim o Reading Challenge.
26 - Empire of Storms, de Sarah J. Maas
Este livro estava na minha lista de livros para ler em 2016, quando ainda nem sequer tinha nome e então tive que escrever Throne of Glass #5. Foi surpreendente, apesar de não ser o meu favorito da saga (que continua a ser Queen of Shadows).
Para além disso, também tive a oportunidade de voltar a ver a Sarah (que já tinha visto em maio de 2015). O vídeo está aqui.
27 - Golden Son, de Pierce Brown
Depois de ter lido Red Rising e achar que o conceito trazia algo de novo, li o segundo livro, que me surpreendeu bastante pela positiva. É muito diferente de Red Rising, então aconselho a quem não gostou do primeiro livro, a dar uma segunda oportunidade a esta trilogia. Tenho a certeza que vão adorar Golden Son!
28 - Six of Crows, de Leigh Bardugo
Este foi um livro que eu li porque ia conhecer a escritora na Worlds Collide Tour, mas nunca tinha lido nada dela. Então, li Six of Crows. Confesso que tive alguns problemas com a narrativa porque durante a primeira metade do livro não conseguia entender os personagens nem quais eram as suas intenções.
29 - Esto no es una historia de amor, de José A. Pérez Ledo
Já que estudo Espanhol, por que não ler um livro em Espanhol? Este livro comprei na minha viagem a Madrid e até tinha começado a ler na cidade, mas depois voltei, fui para a Escócia, e deixei o livro para trás. Contudo, este livro é perfeito e maravilhoso! Creio que ainda não está traduzido, mas se conhecem um pouco de Espanhol creio que são capazes de o ler sem muitas dificuldades. Vale a pena.
30 - Carry On, de Rainbow Rowell
E aqui está o livro que completa o Reading Challenge. Este livro surgiu inicialmente em Fangirl, mas Rainbow decidiu expandir este mundo e aqui temos Simon e Baz no seu melhor. Adorei este livro; pode parecer uma fanfic de Harry Potter, mas é muito mais do que isso já que os personagens são tão diferentes, apenas o mundo da magia é o que nos faz associar ao sucesso de J.K. Rowling. Para além disso, conta uma história sobre a importância de nos aceitarmos e de aceitarmos os outros.
Aqui estão os primeiros 5/30, os 10/30, os 15/30, o 20/30 e os 25/30 livros! Agora, vamos para os últimos cinco livros, que completam assim o Reading Challenge.
26 - Empire of Storms, de Sarah J. Maas
Este livro estava na minha lista de livros para ler em 2016, quando ainda nem sequer tinha nome e então tive que escrever Throne of Glass #5. Foi surpreendente, apesar de não ser o meu favorito da saga (que continua a ser Queen of Shadows).
Para além disso, também tive a oportunidade de voltar a ver a Sarah (que já tinha visto em maio de 2015). O vídeo está aqui.
27 - Golden Son, de Pierce Brown
Depois de ter lido Red Rising e achar que o conceito trazia algo de novo, li o segundo livro, que me surpreendeu bastante pela positiva. É muito diferente de Red Rising, então aconselho a quem não gostou do primeiro livro, a dar uma segunda oportunidade a esta trilogia. Tenho a certeza que vão adorar Golden Son!
28 - Six of Crows, de Leigh Bardugo
Este foi um livro que eu li porque ia conhecer a escritora na Worlds Collide Tour, mas nunca tinha lido nada dela. Então, li Six of Crows. Confesso que tive alguns problemas com a narrativa porque durante a primeira metade do livro não conseguia entender os personagens nem quais eram as suas intenções.
29 - Esto no es una historia de amor, de José A. Pérez Ledo
Já que estudo Espanhol, por que não ler um livro em Espanhol? Este livro comprei na minha viagem a Madrid e até tinha começado a ler na cidade, mas depois voltei, fui para a Escócia, e deixei o livro para trás. Contudo, este livro é perfeito e maravilhoso! Creio que ainda não está traduzido, mas se conhecem um pouco de Espanhol creio que são capazes de o ler sem muitas dificuldades. Vale a pena.
30 - Carry On, de Rainbow Rowell
E aqui está o livro que completa o Reading Challenge. Este livro surgiu inicialmente em Fangirl, mas Rainbow decidiu expandir este mundo e aqui temos Simon e Baz no seu melhor. Adorei este livro; pode parecer uma fanfic de Harry Potter, mas é muito mais do que isso já que os personagens são tão diferentes, apenas o mundo da magia é o que nos faz associar ao sucesso de J.K. Rowling. Para além disso, conta uma história sobre a importância de nos aceitarmos e de aceitarmos os outros.
6 de novembro de 2016
No mês de outubro...
Olá! Todos os meses vou começar a fazer um pequenino update do que aconteceu no mês anterior. Tem um pouco de tudo: livros, filmes, séries e até estudo! Espero que gostem!
Filmes:
Logo no dia 1, fui ver Bridget Jone's baby, um filme que recomendo!
Filmes:
Logo no dia 1, fui ver Bridget Jone's baby, um filme que recomendo!
De seguida, vi Gambit, uma comédia que conta com Colin Firth, Cameron Diaz e Alan Rickman. Não é um dos melhores filmes e considero que não traz nada de novo.
Depois vi Laggies, um filme que conta com Chloe Grace-Moretz e Keira Knightley. Apesar de ter um enredo bastante interessante, não acho que foi um dos melhores filmes que já vi.
E por fim vi Captain America: Civil War. Há muito tempo que não via um filme da Marvel e confesso que já tinha saudades. O filme trouxe muitos enredos novos (que poderemos ver brevemente) e mais profundidade a outros personagens, como Vision e a Scarlet Witch (que é a minha personagem favorita!). Recomendo, se querem passar uma boa tarde, mas cuidado com a ação, especialmente na última parte do filme: tornou-se bastante violento e maioritariamente desnecessário.
Séries:
Um episódio aqui, outro por ali, mas este mês o foco foi:
Assistir à temporada final de Friends, da qual eu chorei, e não foi bonito de se ver. Acho que devo de ter gasto uns três ou quatro lenços de papel.
Também vi o episódio piloto de Conviction, simplesmente porque tinha Hayley Atwell (a eterna Agent Carter). Gostei, e espero continuar a ver, apesar de agora não ter muito tempo.
Comecei também a ver The Royals. Tem precisamente tudo o que eu gosto num bom drama e também tem um ator das Crónicas de Nárnia!
Também vi alguns episódios de From Dusk Till Dawn, The Flash, Supergirl, Grey's Anatomy, Gossip Girl, Chicago Fire e Legends of Tomorrow. Mas quero ressaltar aqui a nova série que comecei a ver, e está disponível na Netflix: Gilmore Girls, uma série perfeita, que encontra um balanço perfeito entre o drama e a comédia.
E por fim, vamos falar de livros:
Consegui terminar de ler Golden Son, de Pierce Brown. Foi um livro surpreendente que se distingue do primeiro livro. É muito mais interessante, a meu ver, de Red Rising e dá oportunidade a muitos personagens de desenvolverem a sua história.
Também li Six of Crows de Leigh Bardugo. Estive um pouco perdida na primeira metade do livro, mas lá para o final a história até se mostrou interessante.
E, por fim, comecei a ler Esto no es una historia de amor, de José A. Pérez Ledo, de que vou falar mais um bocadinho quando o mês de novembro acabar.
Este mês também tive a oportunidade de conhecer Sarah J. Maas!
E, na World Collide Tour, tive a oportunidade de conhecer Rainbow Rowell e Leigh Bardugo!
Rainbow Rowell
Leigh Bardugo
Horas de estudo: 61h:10min
Record de palavras: 924
5 de novembro de 2016
29 de outubro de 2016
25 de outubro de 2016
18 de outubro de 2016
11 de outubro de 2016
4 de outubro de 2016
24 de setembro de 2016
Goodreads Reading Challenge: Só surpresas (25/30)
Nem acredito que estamos pouco mais de 3 meses para o ano acabar, e com isso, vem também o fim do GoodReads Reading Challenge deste ano.
Estes cinco, foram só surpresas atrás de surpresas.
21 - Just Looking Thanks!, de Alf Dunbar
Foi para o trabalho, mas esta semana tive a oportunidade de conhecer o escritor!
22 - This Savage Song, de V.E. Schwab
Depois de ter amado A Darker Shade of Magic, é claro que tinha que ler o livro mais recente desta escritora, que também tive a oportunidade de conhecer!
23 - The Assassin's Blade, de Sarah J. Maas
Este era o último livro que me faltava para ter todos os livros de Sarah em dia. Ainda bem que o li antes de Empire of Storms, porque há imensas personagens destes contos que entram na narrativa do quinto livro da saga Throne of Glass.
24 - Harry Potter and the Cursed Child, de J.K. Rowling
Tenho que admitir: não gostei muito, achei que foi uma extensão de uma história que já acabou. Honestamente, até mesmo a mudança de algumas personagens incomodou-me bastante.
25 - Empire of Storms, de Sarah J. Maas
Foi muito bom, mas não foi o meu favorito da série (que continua a ser Queen of Shadows). Achei interessante a maneira como a Sarah está a colocar a narrativa, que acabará no próximo livro.
Comprar Empire of Storms
Experiência de leitura
Não fiz as experiências de leitura de 4 destes 5 livros porque estive maioritariamente a viajar e por isso a oportunidade de fazer um vídeo a falar de cada um não surgiu.
Como está a correr o vosso GoodReads Reading Challenge?
Estes cinco, foram só surpresas atrás de surpresas.
21 - Just Looking Thanks!, de Alf Dunbar
Foi para o trabalho, mas esta semana tive a oportunidade de conhecer o escritor!
22 - This Savage Song, de V.E. Schwab
Depois de ter amado A Darker Shade of Magic, é claro que tinha que ler o livro mais recente desta escritora, que também tive a oportunidade de conhecer!
23 - The Assassin's Blade, de Sarah J. Maas
Este era o último livro que me faltava para ter todos os livros de Sarah em dia. Ainda bem que o li antes de Empire of Storms, porque há imensas personagens destes contos que entram na narrativa do quinto livro da saga Throne of Glass.
24 - Harry Potter and the Cursed Child, de J.K. Rowling
Tenho que admitir: não gostei muito, achei que foi uma extensão de uma história que já acabou. Honestamente, até mesmo a mudança de algumas personagens incomodou-me bastante.
25 - Empire of Storms, de Sarah J. Maas
Foi muito bom, mas não foi o meu favorito da série (que continua a ser Queen of Shadows). Achei interessante a maneira como a Sarah está a colocar a narrativa, que acabará no próximo livro.
Comprar Empire of Storms
Experiência de leitura
Não fiz as experiências de leitura de 4 destes 5 livros porque estive maioritariamente a viajar e por isso a oportunidade de fazer um vídeo a falar de cada um não surgiu.
Como está a correr o vosso GoodReads Reading Challenge?
22 de setembro de 2016
13 de setembro de 2016
6 de setembro de 2016
30 de agosto de 2016
14 de agosto de 2016
11 de agosto de 2016
6 de agosto de 2016
4 de agosto de 2016
28 de julho de 2016
24 de julho de 2016
Goodreads Reading Challenge: Inovações na leitura (20/30)
Ainda não passou um mês inteiro desde a última vez que anunciei que já estava a meio caminho de ler os prometidos 30 livros, mas já li mais 5 cinco livros! Confesso que olhar para o desafio do Goodreads e ver que tenho que fazer mais um post destes é muito bom e motiva-me imenso!
Para quem ainda não viu/leu, aqui estão os 5/30, os 10/30 e os 15/30.
16 - The Return, de Jennifer L. Armentrout
Ora aqui está um livro que eu não conseguia largar. Li quase metade num dia de folga e adorei! A escrita de autora é fabulosa e o enredo é perfeito, super interessante.
17 - Voyager, de Diana Gabaldon
Confesso que não achei fácil a leitura deste livro, bastante entediante até. Tive que parar de o ler várias vezes, desfocar-me e ler outro livro, para não desistir por completo deste livro. A maneira como acabou (com o acumular da história) não me motivou para ler o próximo.
18 - The Last Olympian, de Rick Riordan
A novidade está aqui, neste livro que foi o meu primeiro audiobook. Finalmente rendi-me ao audible, mas apesar de não conseguir continuar a pagar a subscrição semanal, continuarei a ler outros audiobooks (há imensos no Youtube). Fiquei rendida ao audiobook.
19 - Tender is the Night, de F. Scott Fitzgerald
Não é um dos meus favoritos do escritor, e foi para a booktube-a-thon. Li metade e ouvi a outra metade. Adorei o narrador.
20 - An Ember in the Ashes, de Sabaa Tahir
Tinha grandes expectativas para este livro mas ele chegou a excedê-las. Também li uma grande parte deste livro em audiobook, e adorei! Como é narrado por dois pontos de vista diferentes, então também existem dois narradores, ambos muito bons!
E estes foram os cinco livros que me trouxeram algo de novo: o encanto dos audiobooks, algo a que eu tinha resistido, mas a que me rendi.
Para quem ainda não viu/leu, aqui estão os 5/30, os 10/30 e os 15/30.
16 - The Return, de Jennifer L. Armentrout
Ora aqui está um livro que eu não conseguia largar. Li quase metade num dia de folga e adorei! A escrita de autora é fabulosa e o enredo é perfeito, super interessante.
17 - Voyager, de Diana Gabaldon
Confesso que não achei fácil a leitura deste livro, bastante entediante até. Tive que parar de o ler várias vezes, desfocar-me e ler outro livro, para não desistir por completo deste livro. A maneira como acabou (com o acumular da história) não me motivou para ler o próximo.
18 - The Last Olympian, de Rick Riordan
A novidade está aqui, neste livro que foi o meu primeiro audiobook. Finalmente rendi-me ao audible, mas apesar de não conseguir continuar a pagar a subscrição semanal, continuarei a ler outros audiobooks (há imensos no Youtube). Fiquei rendida ao audiobook.
19 - Tender is the Night, de F. Scott Fitzgerald
Não é um dos meus favoritos do escritor, e foi para a booktube-a-thon. Li metade e ouvi a outra metade. Adorei o narrador.
20 - An Ember in the Ashes, de Sabaa Tahir
Tinha grandes expectativas para este livro mas ele chegou a excedê-las. Também li uma grande parte deste livro em audiobook, e adorei! Como é narrado por dois pontos de vista diferentes, então também existem dois narradores, ambos muito bons!
E estes foram os cinco livros que me trouxeram algo de novo: o encanto dos audiobooks, algo a que eu tinha resistido, mas a que me rendi.
22 de julho de 2016
20 de julho de 2016
15 de julho de 2016
12 de julho de 2016
9 de julho de 2016
29 de junho de 2016
Goodreads Reading Challenge: a meio do caminho
Nem quero acreditar que, pouco a pouco, livro a livro, estou no bom caminho para terminar o meu GoodReads Reading Challenge! Confesso que não tem sido fácil, e isso só torna o desafio mais interessante e motivador (especialmente quando já li 15 dos 30 livros a que me comprometi).
Os 5/30 livros e os 10/30 livros, anteriormente postados aqui no blog.
Sem mais demora, aqui vão eles:
11 - A Court of Mist and Fury, de Sarah J. Maas
Um livro absolutamente perfeito. Podem ver como foi comprar o livro aqui e a experiência de leitura.
12 - Clockwork Angel, de Cassandra Clare
Este livro é o primeiro da trilogia The Infernal Devices, e apesar de não ter sido o meu favorito, foi um começo interessante.
Experiência de leitura aqui.
13 - Revealed, de P.C. e Kristin Cast
O penúltimo livro da saga House of Night. Estou muito entusiasmada para ler o último livro!
Experiência de leitura aqui.
14 - The Elite, de Kiera Cass
O segundo livro de uma trilogia. Planeio ler o próximo.
Experiência de leitura aqui.
15 - Zenith, de Sasha Alsberg e Lindsay Cummings
Um livro pequenino que pedia mais páginas, bastante promissor.
Experiência de leitura em breve.
Estes cinco livros foram, sem dúvida, um dos melhores períodos de leitura que eu podia ter pedido. Gostei de todos eles, algo que é raro.
Os 5/30 livros e os 10/30 livros, anteriormente postados aqui no blog.
Sem mais demora, aqui vão eles:
11 - A Court of Mist and Fury, de Sarah J. Maas
Um livro absolutamente perfeito. Podem ver como foi comprar o livro aqui e a experiência de leitura.
12 - Clockwork Angel, de Cassandra Clare
Este livro é o primeiro da trilogia The Infernal Devices, e apesar de não ter sido o meu favorito, foi um começo interessante.
Experiência de leitura aqui.
13 - Revealed, de P.C. e Kristin Cast
O penúltimo livro da saga House of Night. Estou muito entusiasmada para ler o último livro!
Experiência de leitura aqui.
14 - The Elite, de Kiera Cass
O segundo livro de uma trilogia. Planeio ler o próximo.
Experiência de leitura aqui.
15 - Zenith, de Sasha Alsberg e Lindsay Cummings
Um livro pequenino que pedia mais páginas, bastante promissor.
Experiência de leitura em breve.
Estes cinco livros foram, sem dúvida, um dos melhores períodos de leitura que eu podia ter pedido. Gostei de todos eles, algo que é raro.
21 de junho de 2016
11 de junho de 2016
Não me encaixo no padrão de fábrica
Terminei os exames há um mês atrás, terminei as minhas aulas há dois, e estou uma semana sozinha em casa porque a minha mãe decidiu ir viajar uma semana. Continuo a trabalhar que nem uma louca, na esperança de conseguir poupar o suficiente para conseguir passar 5 dias descansada em Madrid em agosto (porque esta alminha não viu sol durante os meses de inverno, e aqui em Londres ele também raramente aparece durante o verão). No início, pensei que era melhor escrever o que tenho a dizer no meu diário (que está a ganhar pó na gaveta porque não escrevo nele há muito tempo), mas também pensei que jamais me calaria sobre este assunto e acredito que muitos dos que vão ler este texto vou pensar que já passaram por uma experiência semelhante e, se esse não for o caso, vão sentir o meu pesar no coração.
Tudo começou o ano passado, quando estava na Aston University. As minhas notas eram sempre as melhores em todas as disciplinas, com exceção na Tradução. Pelos vistos, o meu problema era não ser nativa tanto no Inglês como no Espanhol, algo que eu considerei bastante injusto, visto que tinha feito o meu exame de Inglês, uma entrevista por telefone em Espanhol, e passei a ambas com notas fantásticas. Infeliz numa cidade que não gostava, mudei-me para Londres onde rapidamente arranjei um trabalho e tinha a minha família. Parece que não, que foi à uma eternidade atrás que me mudei para cá, mas foi só há um ano, dois desde que me mudei para o Reino Unido.
Lembro-me como se fosse ontem de estar no Secundário e finalmente ter dito à minha Professora de Português que não entendia um poema de Fernando Pessoa, para grande surpresa de todos os meus colegas. Lembro-me também da bondade que me mostrou quando me ajudou e da sua amabilidade em escrever a carta de recomendação para a universidade do Reino Unido. Também me lembro do meu Professor de História e da sua capacidade quase inumana de fazer uma aluna que só passava com 50% no 2.º e 3.º ciclos nos testes de História, ter 19 no exame nacional. Lembro-me também de nos “roubar” os livros quando líamos nas suas aulas, mas sempre devolvê-los e de ter umas alunas a pintar as unhas na sua aula (não era eu, prometo) e não dizer nada porque os seus outros alunos estavam concentrados. Lembro-me do seu quase sorriso quando alguém dizia alguma piada ou fazia alguma pergunta sem senso algum. Lembro-me quando me olhou nos olhos uma última vez dias depois de me ter entregado a sua carta de recomendação para eu poder entrar na universidade. Lembro-me da minha Professora de Espanhol não poder ir dar-nos aula quando havia greve, mas também me lembro do dia em que apareceu porque o seu marido amavelmente disponibilizou-se em dar-lhe boleia e todos nós, surpresos, ficámos agradecidos por isso. Foram essas aulas de Espanhol que me deram a nota para poder entrar na universidade.
Lembro-me como se fosse ontem do momento em que entrei para a Faculdade de Letras e amava estudar Línguas, menos Linguagem Humana. Lembro-me como, depois de um exame horrível, cancelei a cadeira de Estudo das Culturas. Lembro-me de amar Linguagem e Comunicação mas apenas ter treze nos testes. Ainda me lembro do sorriso e bondade da Professora de Inglês quando me viu sentada à porta da sala à espera para fazer o exame e me convidou a entrar, dando-me assim mais 20 minutos para completar o teste, tempo que podia não mo ter dado. Lembro-me da minha Professora de Espanhol dizer que conhecia a minha cara numa aula em que todos apareceram porque era suposto dar a nota do teste, quando na aula anterior só meia dúzia de gatos pingados tinham aparecido.
Lembro-me como se fosse ontem de ter recebido o telefonema a dizer que tinha entrado na Aston University. Mal sabia eu o que me esperava. Para além do longo tempo de solidão, não criei amizades durante aquele ano, e vi o quanto a frieza britânica podia queimar o coração e parti-lo. Tentei passar esse rio de água gélida, tentei chegar ao coração das pessoas da maneira mais genuína possível, mas sem conseguir. Lembro-me como se fosse ontem do momento em que aceitei um trabalho em que o meu dever era deitar comida para o lixo porque tinha que ganhar dinheiro para comprar a minha própria comida. Lembro-me do momento de, um dia estar à espera do elevador na Aston University, a minha Professora de Introdução à América Latina ter-me perguntado se eu estava bem. Depois de meses sozinha, tentando manter a compostura para com a minha família, desmanchei-me em lágrimas naquele momento, em frente a uma pessoa que não conhecia mas que me acolheu de braços abertos. Lembro-me da minha Professora de Introdução a Espanha dizer o meu nome, Ana Teresa, como se fosse tudo só uma sílaba e lembro-me de como falava tão eloquentemente sobre a História de Espanha, tema que, graças a ela e ao meu Professor de História, tanto me encanta agora. Lembro-me do sorriso da minha Professora de Francês ao notar que eu fazia os trabalhos de casa, e os trabalhos que não eram necessários fazer.
Fui feliz na Aston, enquanto estava dentro de quatro paredes no meu quarto, ou na sala de aula. Mas fora disso, não era feliz. Conheci escritoras naqueles meses, escritoras como Sarah J. Maas que me fizeram acreditar que eu podia fazer melhor, Gayle Forman que fez agarrar-me à pouca esperança que eu tinha dentro de mim, e Veronica Roth que me olhou nos olhos e escreveu “Be Strong” no seu autógrafo. Não sei como, mas sei que ela me leu naqueles segundos. Agarrei-me àquelas duas palavras como nunca. Por isso, mudei. Infeliz, mudei-me para Londres, onde um dia uma senhora apareceu na loja onde trabalhava e disse que ensinava Espanhol na universidade do outro lado da rua. Investiguei, agarrei-me à esperança. Fui corajosa, fiz o contacto. Fiz melhor, entreguei-me de corpo e alma e dei tudo o que me pediram à University of Westminster dentro dos seus prazos.
No meu primeiro dia, na primeira semana de aulas, percebi como as coisas funcionavam na Westminster: era tudo mais prático, menos teórico. Tinha mais cadeiras de tradução, não tinha Francês, e não tinha História. Aos poucos, fui conhecendo os meus professores e rapidamente percebi que as notas que nos davam eram diferentes: aqui, 70% é considerado um 100%, e com 40% passa-se a cadeira. Nunca me disseram que conseguir um 70% é uma tarefa impossível, considerando que estamos numa área “aberta”, ou seja, livre de interpretações e onde os parâmetros não são delineados claramente. No meu primeiro essay (composição escrita), tive uma nota baixinha, mas okay. Fiz melhor no próximo. No problem. Entretanto, fui criando amizades das quais não me arrependo – interagir era uma parte que me faltava em grande parte. O primeiro semestre foi bom, nada de excecional, mas tive boas notas, notas das quais me orgulho e, já que não se consegue o 70%, fica-se feliz com o 65%, não é verdade? A verdade é que quando me chamaram de “má tradutora” na Aston, desanimei imediatamente. Quando cheguei à Westminster, a motivação voltou, mas no segundo semestre a coisa desabou de novo. Talvez pela mudança de Professor, talvez pela mudança de língua (no segundo semestre a tradução focou-se em Inglês-Espanhol). Ora bem, não sou nativa no Espanhol, não vivo no país, mas considero que faço a minha boa quota de investigação em relação à língua porque estudo (e com isto quero dizer que faço sempre os trabalhos de casa), leio o El País diariamente (ás vezes mais do que uma notícia) e até já leio em Espanhol.
Não me queixei das notas relativamente mais baixas que as minhas traduções de Inglês-Espanhol tiveram – sei o que fiz, sei o que sei, e sei que não sou boa nessas traduções, um erro humano que admito completamente. O que não admito é ter recebido uma nota tão baixa numa composição escrita que fiz. E aqui, a meio do texto, está o cerne da questão que me faz relembrar todo o meu percurso e me traz a vontade de chorar. Não é de frustração ou de raiva. Não, já não é. Não é do sentido de injustiça – a partir do momento em que não se consegue passar do 70% pensa-se duas vezes no sentido de justiça. É de tristeza.
Vou explicar: nesta composição, tinha que responder à questão: será que a tradução é politicamente correta? Peguei nesta pergunta sem papas na língua e um limite de mil palavras. Fiz o essay um mês antes da sua entrega, tive três semanas de pesquisa e duas antes disso em que só sonhei em escrever o essay. Há que fazer notar que existem duas fontes para a minha escrita: o meus sonhos, onde podem aparecer imagens, ou até mesmo a página de Word e eu imagino-me a escrever (esta é a fonte de onde saem os meus essays e a minhas histórias), ou porque o meu ser não aguenta mais as emoções que assolam o corpo (como neste caso). Pesquisei, escrevi, revi três vezes, eliminei as palavras que não necessitava, e entreguei o essay. Estava realmente feliz, orgulhosa, do meu essay. O primeiro parágrafo não precisou de pesquisa – tudo estava na minha cabeça devido às aulas de Introdução à América Latina que tinha tido na Aston, mas lá fiz o favor de pesquisar alguns sites (que eu li, para verificar se coincidiam com o que tinha escrito) e colocá-los na bibliografia, sabendo que se não o fizesse seria altamente penalizada. Falei sobre La Malinche e o seu papel como tradutora-intérprete durante a colonização espanhola nas Américas, papel esse que evitou muitas guerras. No segundo parágrafo falei sobre o Padre Sardinha, que foi comido por uma tribo que considerava comer pessoas importantes um símbolo de respeito (e aqui coloquei que “sardine” significava “sardinha”, para grande ironia do Destino, ao que a Professora disse que eu tinha que referenciar a tradução; engraçado como escrevo e falo em Inglês e ninguém me pergunta para referenciar o dicionário em que eu aprendi a falar Inglês); este ato foi considerado algo horripilante para a civilização europeia, algo que podia ter sido facilmente explicado se a supremacia de uma cultura em relação a outra não fosse a moda daqueles séculos de Descobrimento (onde a tradução teve um papel importante). E por fim, falei sobre o Gaélico na Irlanda e na Escócia (algo que a Diana Gabaldon ficaria super feliz) e como isso afetou a tradução, uma vez que tudo era traduzido para o Inglês, mas nada para Gaélico, como forma de acabar com a Língua. Tive 54%, a nota mais baixa de sempre desde que entrei para a universidade. Depois de muito pensar sobre o assunto, fui perguntar à Professora responsável por essa cadeira o porquê de uma nota tão baixa. Dois dias depois, respondeu com uma lista de “não fez isto” que me trouxe às lágrimas. E mais uma vez, a tristeza, porque vi que o meu esforço, carinho e dedicação não são considerados, porque não consideram que eu sou uma aluna que se dedica e não consideram os pontos bons do meu essay, apenas o que eu não mencionei e devia de ter mencionado. Eu podia ter mencionado, sim, claro, se me tivessem dado um guia sobre o que escrever, algo que nunca me foi dado. Deram-me uma cómoda do IKEA sem as instruções de construção, e eu construí algo magnífico, mas que não corresponde à cómoda eu era suposto construir.
O ano passado perguntaram-me o porquê de eu não querer ir para tradução. Respondi que era porque estava desmotivada e disseram que não era boa tradutora.
Hoje perguntam-me o porquê de eu não querer ir para tradução. Respondo que não estou para viver o que resto da minha vida a ser criticada.
Vou terminar o curso? Sim, afinal, só tenho mais um ano pela frente. Mas não quero seguir tradução se isto implica cortarem a minha criatividade, a minha maneira de ver o mundo, fazerem-me esquecer de quem eu sou e entrar naquele padrão de fábrica. Eu não sou padrão de fábrica. Nenhum de nós é. E tentarem encaixarem-nos num padrão só nos fará mudar de rumo. Sei que vivi pouco, mas sei que se este não é o caminho, então significa que tenho outra oportunidade à minha espera.
Quis seguir tradução porque me fascinava. Continua a fascinar-me. Vou olhar sempre para um tradutor e lembrar-me de todas as traduções boas que fiz. Mas também vou lembrar-me desta nota, desta tristeza dentro de mim que me faz questionar tudo o que conquistei até agora. Não gosto disso, acho que nenhum de nós gosta e lamento esforçar-me tanto para ter uma nota tão baixa. Não sou o género de pessoa a quem podem bater na mão e dizer “não é assim que se faz”; sou o tipo de pessoa a quem, se quiserem um padrão de fábrica, têm que me mostrar as medidas e aí não haverá forma de me baterem na mão, porque a obra será perfeita, será o padrão que tanto desejam.
©TeresaBarreiros
Para o blog “Livros e mais livros”
Tudo começou o ano passado, quando estava na Aston University. As minhas notas eram sempre as melhores em todas as disciplinas, com exceção na Tradução. Pelos vistos, o meu problema era não ser nativa tanto no Inglês como no Espanhol, algo que eu considerei bastante injusto, visto que tinha feito o meu exame de Inglês, uma entrevista por telefone em Espanhol, e passei a ambas com notas fantásticas. Infeliz numa cidade que não gostava, mudei-me para Londres onde rapidamente arranjei um trabalho e tinha a minha família. Parece que não, que foi à uma eternidade atrás que me mudei para cá, mas foi só há um ano, dois desde que me mudei para o Reino Unido.
Lembro-me como se fosse ontem de estar no Secundário e finalmente ter dito à minha Professora de Português que não entendia um poema de Fernando Pessoa, para grande surpresa de todos os meus colegas. Lembro-me também da bondade que me mostrou quando me ajudou e da sua amabilidade em escrever a carta de recomendação para a universidade do Reino Unido. Também me lembro do meu Professor de História e da sua capacidade quase inumana de fazer uma aluna que só passava com 50% no 2.º e 3.º ciclos nos testes de História, ter 19 no exame nacional. Lembro-me também de nos “roubar” os livros quando líamos nas suas aulas, mas sempre devolvê-los e de ter umas alunas a pintar as unhas na sua aula (não era eu, prometo) e não dizer nada porque os seus outros alunos estavam concentrados. Lembro-me do seu quase sorriso quando alguém dizia alguma piada ou fazia alguma pergunta sem senso algum. Lembro-me quando me olhou nos olhos uma última vez dias depois de me ter entregado a sua carta de recomendação para eu poder entrar na universidade. Lembro-me da minha Professora de Espanhol não poder ir dar-nos aula quando havia greve, mas também me lembro do dia em que apareceu porque o seu marido amavelmente disponibilizou-se em dar-lhe boleia e todos nós, surpresos, ficámos agradecidos por isso. Foram essas aulas de Espanhol que me deram a nota para poder entrar na universidade.
Lembro-me como se fosse ontem do momento em que entrei para a Faculdade de Letras e amava estudar Línguas, menos Linguagem Humana. Lembro-me como, depois de um exame horrível, cancelei a cadeira de Estudo das Culturas. Lembro-me de amar Linguagem e Comunicação mas apenas ter treze nos testes. Ainda me lembro do sorriso e bondade da Professora de Inglês quando me viu sentada à porta da sala à espera para fazer o exame e me convidou a entrar, dando-me assim mais 20 minutos para completar o teste, tempo que podia não mo ter dado. Lembro-me da minha Professora de Espanhol dizer que conhecia a minha cara numa aula em que todos apareceram porque era suposto dar a nota do teste, quando na aula anterior só meia dúzia de gatos pingados tinham aparecido.
Lembro-me como se fosse ontem de ter recebido o telefonema a dizer que tinha entrado na Aston University. Mal sabia eu o que me esperava. Para além do longo tempo de solidão, não criei amizades durante aquele ano, e vi o quanto a frieza britânica podia queimar o coração e parti-lo. Tentei passar esse rio de água gélida, tentei chegar ao coração das pessoas da maneira mais genuína possível, mas sem conseguir. Lembro-me como se fosse ontem do momento em que aceitei um trabalho em que o meu dever era deitar comida para o lixo porque tinha que ganhar dinheiro para comprar a minha própria comida. Lembro-me do momento de, um dia estar à espera do elevador na Aston University, a minha Professora de Introdução à América Latina ter-me perguntado se eu estava bem. Depois de meses sozinha, tentando manter a compostura para com a minha família, desmanchei-me em lágrimas naquele momento, em frente a uma pessoa que não conhecia mas que me acolheu de braços abertos. Lembro-me da minha Professora de Introdução a Espanha dizer o meu nome, Ana Teresa, como se fosse tudo só uma sílaba e lembro-me de como falava tão eloquentemente sobre a História de Espanha, tema que, graças a ela e ao meu Professor de História, tanto me encanta agora. Lembro-me do sorriso da minha Professora de Francês ao notar que eu fazia os trabalhos de casa, e os trabalhos que não eram necessários fazer.
Fui feliz na Aston, enquanto estava dentro de quatro paredes no meu quarto, ou na sala de aula. Mas fora disso, não era feliz. Conheci escritoras naqueles meses, escritoras como Sarah J. Maas que me fizeram acreditar que eu podia fazer melhor, Gayle Forman que fez agarrar-me à pouca esperança que eu tinha dentro de mim, e Veronica Roth que me olhou nos olhos e escreveu “Be Strong” no seu autógrafo. Não sei como, mas sei que ela me leu naqueles segundos. Agarrei-me àquelas duas palavras como nunca. Por isso, mudei. Infeliz, mudei-me para Londres, onde um dia uma senhora apareceu na loja onde trabalhava e disse que ensinava Espanhol na universidade do outro lado da rua. Investiguei, agarrei-me à esperança. Fui corajosa, fiz o contacto. Fiz melhor, entreguei-me de corpo e alma e dei tudo o que me pediram à University of Westminster dentro dos seus prazos.
No meu primeiro dia, na primeira semana de aulas, percebi como as coisas funcionavam na Westminster: era tudo mais prático, menos teórico. Tinha mais cadeiras de tradução, não tinha Francês, e não tinha História. Aos poucos, fui conhecendo os meus professores e rapidamente percebi que as notas que nos davam eram diferentes: aqui, 70% é considerado um 100%, e com 40% passa-se a cadeira. Nunca me disseram que conseguir um 70% é uma tarefa impossível, considerando que estamos numa área “aberta”, ou seja, livre de interpretações e onde os parâmetros não são delineados claramente. No meu primeiro essay (composição escrita), tive uma nota baixinha, mas okay. Fiz melhor no próximo. No problem. Entretanto, fui criando amizades das quais não me arrependo – interagir era uma parte que me faltava em grande parte. O primeiro semestre foi bom, nada de excecional, mas tive boas notas, notas das quais me orgulho e, já que não se consegue o 70%, fica-se feliz com o 65%, não é verdade? A verdade é que quando me chamaram de “má tradutora” na Aston, desanimei imediatamente. Quando cheguei à Westminster, a motivação voltou, mas no segundo semestre a coisa desabou de novo. Talvez pela mudança de Professor, talvez pela mudança de língua (no segundo semestre a tradução focou-se em Inglês-Espanhol). Ora bem, não sou nativa no Espanhol, não vivo no país, mas considero que faço a minha boa quota de investigação em relação à língua porque estudo (e com isto quero dizer que faço sempre os trabalhos de casa), leio o El País diariamente (ás vezes mais do que uma notícia) e até já leio em Espanhol.
Não me queixei das notas relativamente mais baixas que as minhas traduções de Inglês-Espanhol tiveram – sei o que fiz, sei o que sei, e sei que não sou boa nessas traduções, um erro humano que admito completamente. O que não admito é ter recebido uma nota tão baixa numa composição escrita que fiz. E aqui, a meio do texto, está o cerne da questão que me faz relembrar todo o meu percurso e me traz a vontade de chorar. Não é de frustração ou de raiva. Não, já não é. Não é do sentido de injustiça – a partir do momento em que não se consegue passar do 70% pensa-se duas vezes no sentido de justiça. É de tristeza.
Vou explicar: nesta composição, tinha que responder à questão: será que a tradução é politicamente correta? Peguei nesta pergunta sem papas na língua e um limite de mil palavras. Fiz o essay um mês antes da sua entrega, tive três semanas de pesquisa e duas antes disso em que só sonhei em escrever o essay. Há que fazer notar que existem duas fontes para a minha escrita: o meus sonhos, onde podem aparecer imagens, ou até mesmo a página de Word e eu imagino-me a escrever (esta é a fonte de onde saem os meus essays e a minhas histórias), ou porque o meu ser não aguenta mais as emoções que assolam o corpo (como neste caso). Pesquisei, escrevi, revi três vezes, eliminei as palavras que não necessitava, e entreguei o essay. Estava realmente feliz, orgulhosa, do meu essay. O primeiro parágrafo não precisou de pesquisa – tudo estava na minha cabeça devido às aulas de Introdução à América Latina que tinha tido na Aston, mas lá fiz o favor de pesquisar alguns sites (que eu li, para verificar se coincidiam com o que tinha escrito) e colocá-los na bibliografia, sabendo que se não o fizesse seria altamente penalizada. Falei sobre La Malinche e o seu papel como tradutora-intérprete durante a colonização espanhola nas Américas, papel esse que evitou muitas guerras. No segundo parágrafo falei sobre o Padre Sardinha, que foi comido por uma tribo que considerava comer pessoas importantes um símbolo de respeito (e aqui coloquei que “sardine” significava “sardinha”, para grande ironia do Destino, ao que a Professora disse que eu tinha que referenciar a tradução; engraçado como escrevo e falo em Inglês e ninguém me pergunta para referenciar o dicionário em que eu aprendi a falar Inglês); este ato foi considerado algo horripilante para a civilização europeia, algo que podia ter sido facilmente explicado se a supremacia de uma cultura em relação a outra não fosse a moda daqueles séculos de Descobrimento (onde a tradução teve um papel importante). E por fim, falei sobre o Gaélico na Irlanda e na Escócia (algo que a Diana Gabaldon ficaria super feliz) e como isso afetou a tradução, uma vez que tudo era traduzido para o Inglês, mas nada para Gaélico, como forma de acabar com a Língua. Tive 54%, a nota mais baixa de sempre desde que entrei para a universidade. Depois de muito pensar sobre o assunto, fui perguntar à Professora responsável por essa cadeira o porquê de uma nota tão baixa. Dois dias depois, respondeu com uma lista de “não fez isto” que me trouxe às lágrimas. E mais uma vez, a tristeza, porque vi que o meu esforço, carinho e dedicação não são considerados, porque não consideram que eu sou uma aluna que se dedica e não consideram os pontos bons do meu essay, apenas o que eu não mencionei e devia de ter mencionado. Eu podia ter mencionado, sim, claro, se me tivessem dado um guia sobre o que escrever, algo que nunca me foi dado. Deram-me uma cómoda do IKEA sem as instruções de construção, e eu construí algo magnífico, mas que não corresponde à cómoda eu era suposto construir.
O ano passado perguntaram-me o porquê de eu não querer ir para tradução. Respondi que era porque estava desmotivada e disseram que não era boa tradutora.
Hoje perguntam-me o porquê de eu não querer ir para tradução. Respondo que não estou para viver o que resto da minha vida a ser criticada.
Vou terminar o curso? Sim, afinal, só tenho mais um ano pela frente. Mas não quero seguir tradução se isto implica cortarem a minha criatividade, a minha maneira de ver o mundo, fazerem-me esquecer de quem eu sou e entrar naquele padrão de fábrica. Eu não sou padrão de fábrica. Nenhum de nós é. E tentarem encaixarem-nos num padrão só nos fará mudar de rumo. Sei que vivi pouco, mas sei que se este não é o caminho, então significa que tenho outra oportunidade à minha espera.
Quis seguir tradução porque me fascinava. Continua a fascinar-me. Vou olhar sempre para um tradutor e lembrar-me de todas as traduções boas que fiz. Mas também vou lembrar-me desta nota, desta tristeza dentro de mim que me faz questionar tudo o que conquistei até agora. Não gosto disso, acho que nenhum de nós gosta e lamento esforçar-me tanto para ter uma nota tão baixa. Não sou o género de pessoa a quem podem bater na mão e dizer “não é assim que se faz”; sou o tipo de pessoa a quem, se quiserem um padrão de fábrica, têm que me mostrar as medidas e aí não haverá forma de me baterem na mão, porque a obra será perfeita, será o padrão que tanto desejam.
©TeresaBarreiros
Para o blog “Livros e mais livros”
7 de junho de 2016
1 de junho de 2016
24 de maio de 2016
20 de maio de 2016
10 de maio de 2016
4 de maio de 2016
28 de abril de 2016
Goodreads Reading Challenge 2016: Mais 5
Cerca de um mês e meio depois de vos ter apresentado os primeiros 5 dos 30 livros que já li (e lerei) este ano, aqui estão estão mais cinco, já lidos.
6 - Welcome to the Shadowhunter Academy, de Cassandra Clare e Sarah Rees Brennan
Este é o primeiro de dez contos do nosso tão adorado Simon na Shadowhunter Academy, depois dos acontecimentos de City of Heavenly Fire. Demorou uma hora a ler.
7 - Dissolution, de C.J. Sansom
Confesso que fiquei bastante desapontada com este livro que tanto prometia. Não vou seguir a saga.
8 - Lady Midnight, de Cassandra Clare
Um dos meus livros favoritos de Cassandra Clare, uma das escritoras que eu tive a oportunidade de conhecer. Podem ver como foi comprar Lady Midnight aqui e como foi conhecer a escritora aqui.
9 - Hidden, de P.C. e Kristin Cast
Uma das minhas seguidoras andou tanto a falar desta saga que eu tive a necessidade de retomá-la. Pretendo acabá-la (só faltam mais dois livros) até o verão chegar. Podem ver a minha experiência de leitura aqui.
10 - Red Rising, de Pierce Brown
Um dos livros que eu tanto queria ler este ano e consegui! Adorei, amei e quero continuar a ler a trilogia. Recomendo a 100%. Podem ler a experiência de leitura aqui.
6 - Welcome to the Shadowhunter Academy, de Cassandra Clare e Sarah Rees Brennan
Este é o primeiro de dez contos do nosso tão adorado Simon na Shadowhunter Academy, depois dos acontecimentos de City of Heavenly Fire. Demorou uma hora a ler.
7 - Dissolution, de C.J. Sansom
Confesso que fiquei bastante desapontada com este livro que tanto prometia. Não vou seguir a saga.
8 - Lady Midnight, de Cassandra Clare
Um dos meus livros favoritos de Cassandra Clare, uma das escritoras que eu tive a oportunidade de conhecer. Podem ver como foi comprar Lady Midnight aqui e como foi conhecer a escritora aqui.
9 - Hidden, de P.C. e Kristin Cast
Uma das minhas seguidoras andou tanto a falar desta saga que eu tive a necessidade de retomá-la. Pretendo acabá-la (só faltam mais dois livros) até o verão chegar. Podem ver a minha experiência de leitura aqui.
10 - Red Rising, de Pierce Brown
Um dos livros que eu tanto queria ler este ano e consegui! Adorei, amei e quero continuar a ler a trilogia. Recomendo a 100%. Podem ler a experiência de leitura aqui.
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