Flashback.
Elena. Cura. Rebekah. Se eu tivesse que escolher os reis deste episódio, estes
quatro venceriam.
Primeiro de tudo: flashback. Quem não ama um bom flashback?!
Vamos admitir, é óbvio que este é um dos melhores episódios por causa do
reaparecimento de Elijah, e o Sr. Caçador de Vampiros, membro da irmandade dos
Cinco: Alexander. Rebekah sabe escolhê-los muito bem, sem dúvida.
Os flashbacks
vieram introduzir-nos o começo da Irmandade dos Cinco, que o episódio passado
nos tinha deixado com a pulga atrás da orelha. Assim, ficámos a saber a origem
de Connor e a importância das tatuagens.
É aí que entra a rainha e peça fundamental para o
desenrolar da temporada: a Sra. Cura. Não é nada mais, nada menos do que a
solução para o problema do vampirismo. Quem a tomar, volta a ser humano. As
tatuagens dos Caçadores são um mapa que nos levam ao tesouro: a Cura.
Há muitos vampiros que a desejariam, começando por
Klaus, que cria uma aliança inesperada com Stefan. O objetivo deles é saber
onde Rebekah enterrou Alexander, já que ele está enterrado com a espada, que é
o descodificador da tatuagem. Eu amo mitologia e mistérios a envolver vampiros
e os seus caçadores.
Rebekah e Klaus contaram-nos a história do que
aconteceu em Itália no século XII. Eu adorei aquela paixão de Rebekah por
Alexander. Ele era muito bonito e fofo, à exceção, claro, de que ele era um
Caçador e ela estava a brincar com fogo. Foi muito bom ver o lado sentimental
de Rebekah, querendo ser humana para ficar com Alexander. Aí percebemos que ela
deseja ser humana desde que se tornou vampira. A sua existência atormenta-a
desde que se tornou imortal, pelo que não estamos a lidar apenas com um
capricho, eu acho.
No final da sua atuação no episódio, Klaus empala-a,
o que eu acho injustificável. Rebekah troca palavras duras com Klaus, dizendo
que ninguém se sentará à volta de uma mesa para contar histórias sobre um homem
que nunca amou. Desafia-o até a rir na cara dela, uma rapariga que amava de
maneira demasiado fácil. Rebekah, tu és muito fofa e colocaste-me à beira das
lágrimas. Vemos também um rasgo de tristeza de Klaus, quando ele larga uma
única lágrima depois de empalar a irmã. Eu acho que eles, para este século, não
se estão a dar muito bem.
Klaus quer a Cura. Mas não a quer tomar, quer sim que
Elena a tome, de forma a continuar a fabricar os seus híbridos. Daí a aliança
com Stefan. E ainda bem que ele a quer, porque Elena diverte-se demasiado na
festa de fraternidade com Damon, partilhando um momento cheio de tensão sexual
e êxtase devido ao sangue ao som de Calvin Harris – Feel so Close. As Delenas
piraram e as Stelenas queriam matar-se. Ou matar Elena.
Não posso deixar de mencionar o Professor Shane, ou
Professor Assustador, como Damon o nomeia. Ele ficou com a cadeira da avó da
Bonnie na Faculdade, e atrai a nossa bruxinha para a sua aula e escritório,
perguntando se ela pratica magia. Eu acho que ele foi demasiado direto e isso
de certa forma assusta-me, visto que ele apareceu do nada e já está a fazer
perguntas que supostamente só os amigos mais próximos de Bonnie saberiam. Ela não
anda por aí a fazer magia a torto e a direito. Para adicionar suspense, no
final do episódio vemos a tatuagem de Connor num dos papiros emoldurados no
escritório de Shane. Então o Caçador aparece e ele pergunta: não devias de
estar a matar vampiros em Mystic Falls? Muito estranho. Acho que vou adotar a
alcunha de Damon: Professor Assustador.
Não posso deixar de referir também que adorei os
momentos Stefan/Rebekah/Klaus, que foram muito sumarentos para o desenrolar da
história. A dinâmica entre Rebekah e Klaus já é tensa, adicionando o Salvatore
mais novo, torna-se entusiasmante. Eu adorei e gostaria de os ver nos próximos
episódios, os três juntos de novo.
Houve também Elena. Ela alimentou-se pela primeira
vez de um humano desconhecido, sem o matar. A doppelganger também teve um gostinho do que é ser levada pela
situação. Se Bonnie não tivesse aparecido, o que podia acontecer?
A partir de agora, a história vai desenrolar-se em
volta da Cura e de Elena. Rebekah vai ficar de fora por uns tempos, o que é
muito triste. Eu adoro a Barbie Klaus.
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